Boletim.leg - Edição das 22h

Transcrição
MULHERES AVANÇAM, MAS AINDA SÃO MINORIA NAS PREFEITURAS E CÂMARAS MUNICIPAIS: (Mayra Goulart - UFRJ) "Tem sido muito lento o aumento da representação de mulheres no Brasil." PESQUISA DATASENADO MOSTRA QUE MAIORIA DOS BRASILEIROS ACREDITA QUE INCÊNDIOS FLORESTAIS FORAM CRIMINOSOS ... EU SOU ROSANGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG APENAS OITO MULHERES AVANÇARAM PARA O SEGUNDO TURNO NAS CAPITAIS BRASILEIRAS E CAMPO GRANDE, EM MATO GROSSO DO SUL, É A ÚNICA COM DISPUTA EXCLUSIVAMENTE FEMININA. MESMO ASSIM, O NÚMERO DE PREFEITAS CRESCEU EM RELAÇÃO À ÚLTIMA ELEIÇÃO, ASSIM COMO O NÚMERO DE VEREADORAS. REPÓRTER JÚLIA LOPES: Segundo o TSE, foram setecentas e vinte e quatro mulheres eleitas no domingo, 73 a mais do que em 2020, quando foram eleitas seiscentas e cinquenta e uma prefeitas. Mesmo com esse aumento, as mulheres conquistaram apenas 15,5% do total de prefeituras. Homens são, portanto, 84,5% dos eleitos. No Legislativo, foram eleitas mil duzentas e trinta e duas vereadoras  - 18% do total; um aumento em comparação com 2020, quando elas eram 16,13% dos eleitos. A cientista política e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mayra Goulart, comenta o cenário que avança, mas de forma mais lenta do que a esperada:  (Mayra Goulart - UFRJ) "Tem sido muito lento o aumento da representação de mulheres no Brasil a despeito dos esforços relevantes que têm sido feitos no plano Legislativo na aprovação de legislações para estimular a candidatura de mulheres, quer garantindo 30% ao mínimo na nominata de candidatos; quer garantindo repasses proporcionais." Roraima foi o estado que mais aumentou a representação feminina nos Executivos locais. Das 15 prefeituras em jogo, quatro foram conquistadas por mulheres. Já o Espírito Santo teve o menor número de eleitas: apenas duas prefeitas em 76 cidades com resultado já definido. O INSTITUTO DATASENADO DIVULGOU OS RESULTADOS DE UMA PESQUISA QUE MOSTRA A PERCEPÇÃO DOS BRASILEIROS SOBRE AS QUEIMADAS DESTE ANO. O REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS TEM AS INFORMAÇÕES: Uma pesquisa do instituto DataSenado revelou que 59% dos entrevistados acreditam que as queimadas que atingiram o país nas últimas semanas foram causadas por ação criminosa, com o objetivo de promover a desordem. Na mesma consulta, 24 por cento das pessoas disseram que o uso do fogo tinha como finalidade limpar terrenos, extrair madeira ou abrir pastos e outros 12 por cento afirmaram que as queimadas tiveram causas naturais, ligadas à seca prolongada. A consulta à população foi feita numa parceria com o gabinete da senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, que é presidente da Comissão de Meio Ambiente. Responsável pelas entrevistas, Isabela Lima, chefe do serviço de pesquisa e análise do DataSenado, avaliou os dados coletados: (Isabela Lima - DataSenado) "E a gente percebe que o brasileiro realmente se sensibilizou pelo acontecido. 97% dos brasileiros consideram os incêndios como muito graves, mostrando que não passou desapercebido tal problema ambiental." 15 por cento dos entrevistados manifestaram o surgimento de problemas respiratórios, como asma, bronquite ou pneumonia, nos 30 dias que antecederam a consulta do DataSenado. O GOVERNO RETIROU A URGÊNCIA DA REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA PARA FACILITAR APROVAÇÃO DO INDICADO À PRESIDÊNCIA DO BANCO CENTRAL - A SABATINA DE GABRIEL GALÍPOLO SERÁ NESTA TERÇA-FEIRA, NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS. O LÍDER DO GOVERNO REFORÇOU, NO ENTANTO, QUE A REGULAMENTAÇÃO DA PROPOSTA DEVERÁ SER APROVADA AINDA NESTE ANO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN: O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do PT da Bahia, lembrou que esse período ficou comprometido pelas eleições municipais e que o prazo constitucional de 45 dias impediria votações no Plenário, a exemplo da indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, uma prioridade do Palácio do Planalto Mesmo sem a urgência, ele assegurou que a regulamentação será votada neste ano.  (sen. Jaques Wagner) "Foi retirada porque no período da urgência, que seriam 45 dias e passaria trancar a pauta, amanhã eu preciso da pauta para o presidente do Banco Central, evidente que não houve tempo útil, hábil para fazer esse debate. Mas o objetivo é ser votado dentro desse ano." A regulamentação da Reforma Tributária será votada na Comissão de Constituição e Justiça, mas a Comissão de Assuntos Econômicos já discute a proposta desde agosto.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.