Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 22h

Sócio majoritário do Botafogo é ouvido na CPI que investiga manipulação de resultados no futebol; e direito à desaposentação volta a ser debatido no Senado. 

22/04/2024, 22h00 - ATUALIZADO EM 22/04/2024, 19h20
Duração de áudio: 05:30

Transcrição
SÓCIO MAJORITÁRIO DO BOTAFOGO É OUVIDO NA CPI QUE INVESTIGA MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS NO FUTEBOL: (John Textor) "Eu nunca acusei o Palmeiras de nenhum tipo de irregularidade. No meu país tem duas testemunhas que estão sendo investigadas." DIREITO À DESAPOSENTAÇÃO VOLTA A SER DEBATIDO NO SENADO. ... EU SOU ROSÂNGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG A CPI DA MANIPULAÇÃO DE JOGOS E APOSTAS ESPORTIVAS OUVIU, NESTA SEGUNDA-FEIRA, O EMPRESÁRIO JOHN TEXTOR, SÓCIO MAJORITÁRIO DO BOTAFOGO. QUEM ACOMPANHOU FOI O REPÓRTER PEDRO PINCER: O sócio majoritário da Sociedade Anônima de Futebol do Botafogo, John Textor, prestou depoimento nesta segunda-feira na CPI da manipulação de jogos e apostas esportivas, mas não apresentou provas de suas acusações durante a parte pública da audiência. Ele prometeu apresentar os dados em sessão secreta. É necessário o sigilo por haver ali nome de jogadores supostamente envolvidos, e a intenção é que todos possam se defender antes de seus nomes serem divulgados. Apesar de afirmar que o Palmeiras é o clube que mais vem sendo beneficiado, como conclusão dos estudos que encomendou, Textor fez questão de ressaltar que nunca acusou Leila Pereira, presidente do clube, de fazer parte de qualquer esquema: (John Textor) "Eu nunca acusei o Palmeiras de nenhum tipo de irregularidade. No meu país tem duas testemunhas que estão sendo investigadas. Eu acredito que o Palmeiras pode ser parte, poderia participar, já que ele é inocente, mas vejo que o meu foco não é o Palmeiras, não é ninguém." O presidente do colegiado. senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, garantiu que as empresas de apostas que forem consideradas suspeitas serão alvo de uma dura investigação: (sen. Kajuru) "aquelas de que nós tivermos qualquer envolvimento, qualquer elemento, qualquer prova, eu espero que todos nós tragamos para cá e chamemos para a devida investigação, com total independência" Os próximos passos da comissão devem ser definidos depois da sessão secreta.  "DESAPOSENTAÇÃO", DESCONTOS NA CONTA DE ÁGUA E ESGOTO E CADASTRO NACIONAL DE PEDÓFILOS ESTÃO ENTRE OS PROJETOS EM PAUTA NAS COMISSÕES DO SENADO NESTA SEMANA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA: Na terça-feira, a Comissão de Assuntos Econômicos vai discutir o projeto que cria a Tarifa Social de Água e Esgoto, com descontos na conta para famílias de baixa renda. Outra proposta na pauta da CAE prevê a desaposentação, quando uma pessoa  aposentada, que retornou ao mercado de trabalho, quer abrir mão da aposentadoria para conseguir aumentar o valor do benefício com a inclusão de novas contribuições ao INSS. É o que explicou o autor, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul. É aquele cidadão que se aposentou, voltou a trabalhar e quer que o cálculo das novas contribuições sejam incluídas para o valor do benefício final, pessoas que mesmo aposentadas continuaram trabalhando e contribuindo para a Previdência. Na Comissão de Consitutição e Justiça, destaque para o projeto que  passa a permitir a consulta pública do nome completo e cadastro de pessoa física das pessoas condenadas por crimes contra a dignidade sexual. O texto da senadora Margareth Buzetti, do PSD de Mato Grosso, também prevê a criação de um sistema chamado de Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais.  O PROJETO QUE RESERVA VAGAS NA UNIVERSIDADE PARA PESSOAS COM SETENTA ANOS OU MAIS FOI TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO. OS DEBATEDORES SUGERIRAM MUDANÇAS NO TEXTO, ENTRE ELAS, A PREVISÃO DE UM PROCESSO SELETIVO PARA OS CANDIDATOS. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS: Autor do pedido para discutir o assunto em audiência pública, o senador Izalci Lucas, do PL do Distrito Federal, adiantou que vai sugerir duas emendas ao texto, que está em análise na Comissão de Educação. Uma delas, segundo o senador, vai adequar o projeto ao Estatuto do Idoso, fazendo com que eventual destinação de vagas beneficie pessoas com idade a partir de 60 anos. A outra, tem relação com a obrigatoridade de processo seletivo: (sen. Izalci Lucas) "vou apresentar e eu acho que a questão da redação seja um boa iniciativa, para que a gente possa melhorar o projeto." Diretora de Inovação para o ensino de graduação da Universidade de Brasília, Thaís Lamounier explicou que a instituição fez em janeiro deste ano um vestibular voltado para as pessoas com 60 anos ou mais, no qual os participantes escreveram uma redação em língua portuguesa, de caráter eliminatório. Segundo ela, a UnB, dentro da autonomia universitária conferida pela Constituição, destinou a esse processo seletivo apenas vagas extraordinárias, sem qualquer relação com as legalmente voltadas para as cotas.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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