Boletim.leg - Edição das 22h
Senadores de oposição entregam a Pacheco pauta com mudanças legislativas após ações da Polícia Federal em gabinetes; e comissão do Senado coordenará celebrações do bicentenário da Confederação do Equador.
Transcrição
SENADORES DE OPOSIÇÃO ENTREGAM A PACHECO PAUTA COM MUDANÇAS LEGISLATIVAS, APÓS AÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL EM GABINETES PARLAMENTARES:
Sem detalhar as propostas, o senador Rogério Marinho disse que se tratam de projetos para “reequilibrar” a relação entre Poderes que, de acordo com sua avaliação, está comprometida por “medidas extraordinárias” do Judiciário nos inquéritos das fake news e do 8 de janeiro.
COMISSÃO DO SENADO COORDENARÁ CELEBRAÇÕES DO BICENTENÁRIO DA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR.
... EU SOU MARLUCI RIBEIRO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
SENADORES DA OPOSIÇÃO ENTREGARAM, NESTA QUARTA-FEIRA, AO PRESIDENTE DO SENADO, RODRIGO PACHECO, UMA PAUTA COM SUGESTÕES DE MUDANÇAS LEGISLATIVAS, APÓS AÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL EM GABINETES DE DEPUTADOS DO PL.
A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TEM MAIS INFORMAÇÕES:
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebeu, nesta quarta, senadores de oposição ao governo, liderados por Rogério Marinho, do PL do Rio Grande do Norte, para tratar das recentes operações da Polícia Federal em gabinetes de parlamentares. O grupo apresentou a Pacheco uma pauta legislativa que será avaliada pelo presidente do Senado até esta sexta, dia 2 de fevereiro. Sem detalhar as propostas, o senador Rogério Marinho disse que se tratam de projetos para “reequilibrar” a relação entre Poderes que, de acordo com sua avaliação, está comprometida por “medidas extraordinárias” do Judiciário nos inquéritos das fake news e do 8 de janeiro.
Rogério Marinho (PL - RN): "Na nossa opinião, estão desequilibrados pela forma como a Constituição e a legislação têm sido relativizadas na condução dos inquéritos que foram instaurados a partir do inquérito do Fake News."
As busca da PF, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal, nos gabinetes dos deputados federais do Rio de Janeiro, Carlos Jordy e Alexandre Ramagem, ambos do PL, geraram descontentamento na oposição, que alega perseguição e espera uma reação do Congresso. Nos últimos dias, parlamentares têm reunido assinaturas para uma proposta de mudança na Constituição, segundo a qual mandados de busca e apreensão contra parlamentares só poderiam acontecer após o aval das mesas diretoras da Câmara ou do Senado. A PEC é de autoria do deputado Rodrigo Valadares, do União Brasil, de Sergipe.
A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR COMPLETA DUZENTOS ANOS EM JULHO DE 2024.
UMA COMISSÃO TEMPORÁRIA DO SENADO FOI CRIADA PARA COORDENAR AS CELEBRAÇÕES DO BICENTENÁRIO DO MOVIMENTO QUE LUTOU PELO FIM DA MONARQUIA. REPÓRTER PEDRO PINCER:
A Confederação do Equador foi um movimento revolucionário ocorrido em 1824 no Nordeste. Teve início em Pernambuco, mas logo se espalhou pelas províncias vizinhas, como Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Era contra a monarquia de Dom Pedro I e defendia a implantação de um regime republicano. O Senado criou uma comissão temporária que vai coordenar as celebrações pelos 200 anos da Confederação do Equador. A presidente de colegiado, senadora Teresa Leitão, do PT de Pernambuco, ressaltou a importância do movimento no Nordeste.
A revolução Confederação do Equador foi um marco na história das lutas democráticas do Brasil.
A vice-presidente da comissão, senadora Jussara Lima, do PSD do Piauí, destacou a figura de Bárbara Pereira de Alencar, uma sertaneja da cidade de Exu, em Pernambuco, ativista destacada da Confederação do Equador, de 1824, e também da Revolução Pernambucana e da Revolução do Crato, de 1817. Ela foi bisavó do escritor José de Alencar.
Bárbara foi uma das responsáveis pelo levante que culminou na emancipação da região do Crato, na Capitania do Ceará, que, por oito dias, se tornou uma república independente da Coroa portuguesa.
Também integram a comissão os senadores pernambucanos Humberto Costa, do PT, e Fernando Dueire, do MDB, e a senadora Ana Paula Lobato, do PSB do Maranhão.
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