Boletim.leg - Edição das 14h
Destaques: Veto ao calendário de emendas parlamentares divide opiniões no Senado. Líderes debatem destino de MP que reonera folha de pagamento.
Transcrição
VETO AO CALENDÁRIO DE EMENDAS PARLAMENTARES DIVIDE OPINIÕES NO SENADO:
Bianca (repórter): "Senadores e deputados devem analisar os vetos presidenciais à LDO em sessão do Congresso Nacional, após a retomada dos trabalhos legislativos"
LÍDERES DEBATEM DESTINO DE MP QUE REONERA FOLHA DE PAGAMENTO.
... EU SOU JEZIEL CARVALHO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
SENADORES E DEPUTADOS DEVEM ANALISAR OS VETOS PRESIDENCIAIS À LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS EM SESSÃO DO CONGRESSO NACIONAL, APÓS A RETOMADA DOS TRABALHOS, EM FEVEREIRO.
O VETO AO CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DE EMENDAS PARLAMENTARES DIVIDE OPINIÕES NO SENADO. REPÓRTER BIANCA MINGOTE:
A Lei de Diretrizes Orçamentárias, LDO, foi sancionada com vetos pelo presidente Lula. Foram barrados 34 itens no total. Entre eles, está o prazo de pagamento de transferências automáticas e regulares no Sistema Único de Saúde e no Sistema Único de Assistência Social. O presidente também vetou o trecho que definia um calendário para pagamento de emendas parlamentares, individuais e de bancada, que fixava o pagamento integral até 30 de junho de 2024. A justificativa do governo para os vetos é de que a definição de datas interfere na gestão da execução orçamentária. O veto foi defendido por Teresa Leitão, do PT de Pernambuco:
Teresa Leitão: "Ora, se as emendas são impositivas, elas serão pagas no desenrolar e no encaminhamento da própria execução orçamentária. Eu acho que foi uma medida de pressão."
Já Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, argumenta que o calendário para o pagamento de emendas permite um equilíbrio na distribuição de recursos:
O calendário de execução das emendas é uma forma de execução antes das eleições. E também acaba fazendo mais justiça numa forma republicana, porque senão libera apenas aqueles que são da base de governo.
Senadores e deputados devem analisar os vetos presidenciais à LDO em sessão do Congresso Nacional, após a retomada dos trabalhos legislativos, em fevereiro.
A MEDIDA PROVISÓRIA QUE LIMITA A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO NÃO FOI BEM RECEBIDA PELO CONGRESSO E, APESAR DO RECESSO PARLAMENTAR, OS LÍDERES DOS PARTIDOS ESTÃO EM PLENO DEBATE SOBRE QUAL SERÁ O DESTINO DA MP.
LOGO DEPOIS QUE A MEDIDA FOI ENVIADA PELO GOVERNO, O PRESIDENTE DO SENADO, RODRIGO PACHECO, RECEBEU OFICIO DA FRENTE PARLAMENTAR DO EMPREENDEDORISMO PEDINDO A DEVOLUÇÃO DA MEDIDA SEM ANÁLISE DO CONGRESSO.
O SENADOR EFRAIM FILHO, DO UNIÃO DA PARAÍBA, RELATOR DO PROJETO DE DESONERAÇÃO DA FOLHA, ANTERIOR À MP, ANUNCIOU SUGESTÃO DEFENDIDA AO FINAL DA REUNIÃO DE LÍDERES COM O PRESIDENTE DO SENADO, NESTA TERÇA: A DE QUE A MP SEJA DEVOLVIDA POR RODRIGO PACHECO E QUE AS MUDANÇAS PROPOSTAS PELO GOVERNO SEJAM ENVIADAS AO CONGRESSO POR MEIO DE PROJETO DE LEI - PARA QUE OS PARLAMENTARES DISCUTAM O TEXTO SEM A PRESSÃO DE UMA MEDIDA PROVISÓRIA.
A MP QUE REONERA A FOLHA DE PAGAMENTO TERIA EFEITOS A PARTIR DE ABRIL.
AGORA É LEI: O DIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO LEGISLATIVA ENTRA NO CALENDÁRIO OFICIAL.
A DATA SERÁ COMEMORADA EM 15 DE MAIO. REPÓRTER JÚLIA LOPES:
O Dia Nacional da Educação Legislativa passa a integrar o calendário oficial de eventos nacionais, comemorado em 15 de maio. A criação da data tem o intuito de reconhecer o papel da Educação Legislativa na vida política brasileira e na promoção do exercício pleno dos direitos civis, políticos e sociais de parlamentares e cidadãos. De autoria do senador Paulo Paim, do PT gaúcho, o projeto que deu origem à lei teve como relator o senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, que destacou a importância do legislativo na promoção de educação e política para a sociedade:
Nelsinho Trad: "Em quase duas décadas, a educação legislativa se consolidou como um segmento essencial para o aperfeiçoamento das atividades parlamentares. Ao longo do tempo, a educação legislativa avançou e se expandiu para além das Casas Legislativas e dos tribunais, beneficiando também as comunidades locais e a sociedade em geral com a promoção de cursos e de outros eventos voltados à formação política e para a cidadania".
São exemplos da educação Legislativa os cursos sobre educação política das Escolas do Legislativo e, no Senado, as ações do Instituto Legislativo Brasileiro e do Interlegis; além do Programa “Jovem Senador”.
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