Comemorações dos 200 anos da Confederação do Equador começam na terça

Da Agência Senado | 27/06/2024, 10h23

Está marcada para terça-feira (2), às 16h, a abertura das comemorações pelos 200 anos da Confederação do Equador, em Pernambuco. O evento acontece no Centro Cultural Eufrásio Barbosa, em Olinda, com a presença da senadora Teresa Leitão (PT-PE). Ela é a presidente da comissão temporária do Senado que coordena as atividades de celebração desse bicentenário, instalada em dezembro de 2023.

A programação prossegue na quarta-feira (3), com uma série de palestras no Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico do Estado, localizado na Rua do Hospício, 130, Boa Vista, Recife. Dentre elas, “Personagens da Confederação do Equador no Ceará”, por Júlio Lima Verde Campos de Oliveira, às 9h; “Muniz Tavares entre a Revolução de 1817 e a Confederação do Equador”, por Fred Cândido da Silva, às 9h45; e “A Confederação do Equador como primeira revolução constitucionalista do Brasil”, por André Heráclio do Rêgo, às 14h. O encerramento está previsto para as 15h30, com o descerramento de um painel comemorativo e um coquetel.

Nos dias 1º e 2, integrantes da comissão farão uma pesquisa de material iconográfico e de documentação não disponível em rede na Vila Digital da Fundação Joaquim Nabuco, em Recife.

Comissão e história

A Comissão Temporária em Comemoração aos 200 anos da Confederação do Equador foi criada por meio do Requerimento 752, de 2023, e deve funcionar até março de 2025. Além de Teresa Leitão, compõem o grupo os senadores Humberto Costa (PT-PE), Fernando Dueire (MDB-PE), Jussara Lima (PSD-PI) e André Amaral (União-PB). O objetivo do colegiado é planejar e coordenar as atividades de comemoração desse bicentenário.

O movimento revolucionário eclodiu em 2 de julho de 1824 no Nordeste do Brasil. Teve início em Pernambuco, mas rapidamente se espalhou para províncias vizinhas, como Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Era contra a monarquia de Dom Pedro I e defendia a implantação de um regime republicano.

Na época, o movimento foi proibido e severamente perseguido pelas tropas leais ao imperador. Foram condenadas à morte 31 pessoas, entre elas o Frei Joaquim do Amor Divino, mais conhecido como Frei Caneca, que se tornou um herói entre os revolucionários.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)