Astronauta Marcos Pontes critica atuação do governo na saúde e educação
Da Agência Senado | 25/04/2024, 10h40
O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) afirmou, em pronunciamento na quarta-feira (24), que a saúde pública vive uma série de falhas administrativas que colocam em risco a vida de milhões de pessoas. Para o senador, o Ministério da Saúde demonstra incapacidade de assegurar o fornecimento contínuo e eficaz de vacinas essenciais.
— Desde o início deste ano, enfrentamos atrasos inadmissíveis na campanha de vacinação contra a covid-19, que continua, primordialmente devido a impasses e falhas de planejamento inexplicáveis, que só demonstram a ineficácia deste governo, que mais parece desgovernado. [...] Esse cenário se repete na gestão da crise da dengue, em que a vacina japonesa, aprovada no início de 2023, só começou a ser distribuída em 2024, devido à lentidão governamental, deixando a população vulnerável e resultando em um surto devastador, que já contabiliza mais de 3 milhões de casos e mais de 2 mil mortes no nosso país — afirmou.
Marcos Pontes também criticou o corte de R$ 310 milhões do orçamento das universidades federais em 2024 e o bloqueio de R$ 119 milhões do orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia no final de março. Para o senador, o governo está agindo com "incompetência” nas áreas de educação, ciência e saúde.
— Diante desses desafios duplos na saúde e na educação, não podemos ficar inertes. O governo deve ser responsabilizado pelas ações e omissões que comprometem tanto a segurança quanto o progresso da nossa nação. É imperativo que nós adotemos medidas imediatas para corrigir esses erros graves. E não é difícil de fazer isso. É importante que nós exijamos a recomposição dos recursos para as nossas universidades, programas de pesquisas e bolsas de pós-graduação. É importante também um plano de ação coerente e transparente para garantir a disponibilidade de vacinas no país. Não podemos aceitar desculpas ou atrasos que colocam em risco a saúde e o bem-estar da população brasileira — concluiu.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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