Girão: inversão de valores e prioridades no governo Lula favorece crime organizado

Da Agência Senado | 02/04/2024, 17h45

Em pronunciamento nesta terça-feira (2), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou a atuação do governo federal no combate ao crime e à violência. O parlamentar afirmou que há uma "inversão de prioridades", com grande gasto em propaganda, quando o dinheiro deveria ser aplicado nos serviços de inteligência policial, para estrangular as operações financeiras do crime organizado.

Segundo Girão, estados do Nordeste "governados há décadas pelo PT e seus aliados" são os que mais têm sofrido com o agravamento da situação. O parlamentar afirmou que o encerramento da participação da Força Nacional nas buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), na sexta-feira (29), compõe mais um capítulo das falhas de gestão dos governos petistas na área de segurança pública. 

A fuga de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça da penitenciária federal do Rio Grande do Norte chega ao 49º dia nesta terça-feira. As polícias militar, civil e penal seguem atuando na operação. Girão condenou as falhas na segurança do presídio e o insucesso das buscas. 

— No momento da fuga, luzes que deveriam estar acesas estavam apagadas. Câmeras que deveriam estar varrendo, olhando, monitorando todo o presídio, estavam desativadas. Tudo muito estranho [...]. Na tentativa de captura dos dois presos, foram empregados 500 policiais e mais de 100 homens da Força Nacional, com vários helicópteros, drones e cães farejadores, mas até hoje nenhuma notícia  — disse.

Para o senador, a incapacidade do Estado de garantir a segurança dentro das penitenciárias de segurança máxima passa uma imagem de total falência ao cidadão comum:

— O Brasil vive, há décadas, uma grande e crônica crise nacional de segurança pública, com destaque negativo para os estados do Nordeste, governados pelo PT. Isso não é por acaso. Mas a única coisa que ainda não tinha acontecido na história deste país era uma fuga de detentos perigosos dos presídios de segurança máxima. Agora não falta mais nada. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)