Para Confúcio Moura, a ‘radicalização’ entre grupos políticos é uma ameaça à democracia

Da Rádio Senado | 30/08/2022, 19h44

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) criticou os atos de violência recentes ocorridos no Brasil durante este período eleitoral. Em seu pronunciamento em Plenário desta terça-feira (30), classificou de “violência extrema” alguns casos recentes. Citou como exemplo o assassinato do guarda municipal e militante do PT Marcelo Arruda, baleado em Foz do Iguaçu (PR) pelo agente penal Jorge Guaranho, e também o caso do garçom Raimundo Eduardo Pereira Silva, baleado no rosto por um cabo eleitoral da campanha de Rubens de Araújo Lima, conhecido como Rubão, do PTB, em Brasília.

Para o senador, essa violência física e esse radicalismo contemporâneo também está presente nas redes sociais, onde há muita divulgação de fake news o que eleva ainda mais os níveis de agressão entre as pessoas no ambiente virtual. Em sua opinião, esse ambiente de “polarização” política contribui para dificultar o relacionamento democrático entre os brasileiros.

— Nós, Congresso Nacional, temos que realmente trabalhar muito, repelindo toda e qualquer manifestação extremada que possa colocar em risco a democracia no Brasil. Os debates que estão acontecendo, e muitos outros que vão acontecer, assim como as manifestações livres das pessoas de um lado e outro, defendendo seus candidatos, tudo isso é normal. Só não são normais a radicalização, a violência extrema. Eu sei que o candidato, às vezes, não tem domínio sobre seus seguidores, mas deve trabalhar de tal forma que as eleições transcorram em paz — declarou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)