Patrícia Maria Oliveira Lima vai chefiar embaixada do Brasil em Camarões
Da Agência Senado | 11/05/2022, 18h59
Por 38 votos favoráveis, 2 contrários e uma abstenção, o Senado aprovou nesta quarta-feira (11) a indicação da diplomata Patrícia Maria Oliveira Lima para o cargo de embaixadora do Brasil em Camarões e, cumulativamente, na República do Chade. O senador Humberto Costa (PT-PE) foi o relator da indicação (MSF 13/2022), cuja aprovação será comunicada à Presidência da República. Antes de ser apreciada em Plenário, a indicação de Patrícia Maria Oliveira Lima já havia sido aprovada na Comissão de Relações Exteriores (CRE), em 7 de abril.
Entre as funções desempenhadas pela diplomata destacam-se a de chefe da Assessoria Internacional da Controladoria-Geral da União da Presidência da República (2003/06); assessora do Departamento de Direitos Humanos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em 2006 e 2007; coordenadora do Departamento de Estrangeiros do MRE (2007/09); conselheira na embaixada em Lima (2009/11); assessora técnica do Departamento da África do MRE (2011/14); conselheira e ministra na embaixada no Kwuait (2014/17); chefe da Divisão de Seguimento de Cúpulas (2017), além de atuação no Grupo de Assistência Operacional e Administrativa (Gaoa), em 2018. Desde 2019, é embaixadora na Embaixada em Cartum.
Situada na costa oeste da África, a República dos Camarões é uma das nações de maior diversidade cultural do continente. O país abriga 230 grupos étnicos, que falam 250 línguas, bem como dialetos nativos. A população, estimada em 26 milhões de pessoas, tem o francês e o inglês como idiomas oficiais. Trata-se de república semipresidencialista cujo chefe de Estado, presidente Paul Biya, está no poder desde 1982. Seu índice de desenvolvimento humano (IDH) está em 0,563, o que o coloca na posição 153ª posição em 188 países, destaca o relator da indicação.
A República do Chade, por sua vez, é uma ex-colônia francesa que se tornou independente em 1960 — situado no centro-norte africano, na área de transição entre a África árabe, ao norte, e a negra, ao sul. Esse contexto alimenta conflitos internos que se intensificam ao longo dos anos por conta da exploração de ouro e petróleo. Apesar dessas riquezas, sua população é das mais pobres do mundo, conclui Humberto Costa em seu relatório.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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