Ayrton Senna deve ser reconhecido como herói da Pátria, decide CE

Da Redação | 02/04/2019, 13h34

O piloto de automobilismo Ayrton Senna poderá ser considerado oficialmente herói da Pátria. Um projeto de lei que propõe a inclusão do nome do tricampeão mundial de Fórmula 1 no livro de aço que reúne personalidades que tiveram papel importante na história do Brasil foi aprovado nesta terça-feira (2) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). A proposta (PLC 45/2018) depende agora de confirmação do Plenário do Senado.

Ser incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é receber um reconhecimento formal do Estado brasileiro de grandes feitos para o país. A obra, que inclui heróis e heroínas como Getúlio Vargas, dom Pedro I, Tiradentes, Santos Dumont, Zumbi e Anita Garibaldi, está depositada no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.

O projeto foi apresentado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).  O relatório favorável é de autoria do senador Zequinha Marinho (PSC-PA), que destaca o trabalho filantrópico de Senna e suas demonstrações de amor ao país.

— O maior legado que nos deixa é o de seu exemplo admirável e inspirador, hasteado em uma enorme força de vontade e em um forte sentimento de amor a seu país — disse.

O presidente da CE, senador Flávio Arns (Rede-PR), afirmou que a inclusão de Senna entre os heróis e heroínas da pátria é uma justa homenagem.

Nascido no dia 21 de março de 1960, em São Paulo, Ayrton Senna da Silva morreu aos 34 anos, no dia 1º de maio de 1994, quando seu carro colidiu contra uma mureta de proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, Itália.

Patrono

Outra homenagem aprovada pela Comissão de Educação é dirigida ao tenente-coronel Aldo Augusto Voigt. O colegiado aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 113/2018, que concede o título de Patrono do Quadro de Oficiais Especialistas em Controle de Tráfego Aéreo da Aeronáutica ao especialista em controle de tráfego aéreo.

A relatora, senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), proferiu parecer favorável à matéria e destacou os feitos da vida do homenageado e suas importantes contribuições para as áreas de defesa aérea e controle de tráfego aéreo no Brasil.

— Por toda sua história no setor de controle de tráfego aéreo, entendemos que é meritória a homenagem — justificou.

Aldo Augusto Voigt nasceu em Timbó, Santa Catarina, em 1942. Ingressou na Força Aérea Brasileira em 1959, como aluno da Escola de Especialistas de Aeronáutica. Como oficial, teve atuação destacada na área de controle de tráfego aéreo. Em Brasília, foi membro da Comissão de Implantação do Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cisdacta). Morreu em 2001, aos 59 anos, vítima de complicações cardíacas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)