Para Cristovam, vereadora assassinada é mártir da guerra civil no país

Da Redação | 15/03/2018, 11h56

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) acredita que a vereadora Marielle Franco (Psol), assassinada a tiros no Rio de Janeiro, já se tornou uma mártir nesse cenário de guerra civil que toma conta do Rio de Janeiro. Em Plenário nesta quinta-feira (15), o parlamentar afirmou que o crime não pode ficar impune e, se isso ocorrer, terá sido o fracasso da intervenção militar que vigora na capital fluminense.

Na opinião de Cristovam, foram cinco tiros que mataram a vereadora e feriram a democracia brasileira. Ainda conforme o representante do Distrito Federal, o Rio está há algumas décadas numa guerra civil de caráter social, mas a escalada da violência caminhou agora em direção a uma guerra de contornos políticos.

- A homenagem que nós fazemos hoje aqui no Senado é também à democracia. A luta pela apuração e punição dos criminosos não é só pelas famílias das vítimas, mas pelo Brasil. Todos nós hoje somos Psol. Ela foi mártir. Hoje tem uma mártir da guerra civil brasileira - afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)