Rose de Freitas pede que governo do Espírito Santo dialogue com a PM

Da Redação e Da Rádio Senado | 20/02/2017, 19h03

A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) pediu que o governo de seu estado inicie diálogo com policiais e bombeiros militares para resolver o pleito de aumento salarial e melhores condições de trabalho dessas categorias.

Segundo a senadora, a comunidade do Espírito Santo ainda está assustada e com medo de tudo o que ocorreu em semanas anteriores, fato revelado pela a pouca presença de pessoas nas ruas.

- A Força Nacional vai embora. Quarta-feira começa a sair do meu estado. E como é que nós ficaremos? A polícia toda estará na rua? Estarão todos na rua, satisfeitos? Estarão acatando as ordens e determinações, mas estarão ainda com o peito angustiado e toda a sua demanda colocada de lado, como se não tivesse importância? - indagou a senadora.

Ensino médio

Rose de Freitas também analisou a reforma do ensino médio, recentemente sancionada pelo governo, afirmando que será boa para os estudantes, porque fará com que voltem a ter o prazer de frequentar a escola. Ao dar aos estudantes o direito de escolha das disciplinas que serão estudadas, a depender da carreira profissional que pretende seguir, a nova lei afastará o engessamento curricular do passado, afirmou a senadora.

A senadora também apontou como positivo o fato de que haverá um aumento das horas de aula, nos próximos cinco anos, passando de 800 horas, para mil horas anuais.

Para Rose de Freitas, diferentemente do que muitos dizem, a destinação de mais recursos ao setor educacional não representará melhorias na qualidade do ensino. Ela acredita que mudanças na estrutura da educação podem significar avanços maiores para o rendimento dos estudantes. Na opinião da senadora, a reforma do ensino médio, e da educação como um todo, pode alterar os índices que colocam o Brasil em posições ruins, quando comparado a outros países.

Atualmente, disse a senadora, ao citar dados do Ministério da Educação, pouco mais de 80% dos estudantes terminam o ensino fundamental obrigatório; 1,7 milhões de adolescentes entre 15 e 17 anos estão fora da escola; e somente 55% dos jovens de 19 anos têm o ensino médio completo.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)