Oficinas marcam evento sobre Síndrome de Down no Senado

Da Redação | 22/03/2016, 21h30

A apraxia de fala durante a infância, distúrbio neuro-motor que afeta a capacidade de a criança produzir corretamente as palavras, foi tema de uma das oficinas desta terça-feira (22) na jornada 21 Horas pela Inclusão, promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). A jornada, que começou na segunda e se encerra nesta quarta quarta (23), marca a passagem do Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março.

— A gente precisa entender que a linguagem é muito mais que uma expressão de fala, mas sim algo que estrutura o indivíduo e organiza o pensamento. Geralmente, nós nos organizamos por linguagem e não por imagem — disse a fonoaudióloga e especialista em reabilitação cognitiva Ana Leonor Bacilon, que conduziu a oficina.

Segundo Ana Leonor, o diagnóstico do transtorno de linguagem pode levar tempo e requer uma análise cuidadosa, já que o problema costuma ser confundido com outras doenças, como a deficiência intelectual e o distúrbio de aprendizagem. Ela ressaltou que a participação da família no tratamento costuma contribuir para a evolução do paciente.

O Dia Internacional da síndrome de Down foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2006. A data, 21 de março, é uma referência à trissomia do cromossomo 21, alteração genética que gera um cromossomo extra no DNA do indivíduo e resulta nas características físicas e cognitivas peculiares das pessoas com  a síndrome.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)