Fátima Bezerra defende história política do PT e chama brasileiros para manifestação

Da Redação | 17/03/2016, 21h17

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) afirmou nesta quinta-feira (17) que o Partido dos Trabalhadores vai resistir aos ataques de que vem sendo vítima assim como resistiu a todos os demais ataques que sofreu desde a sua criação na década de 80. Em pronunciamento em Plenário, Fátima citou a história de lutas do partido e conclamou os brasileiros a ocupar ruas e praças do Brasil nesta sexta-feira (18) como prova de amor ao país e de defesa à democracia, avisando que, em Natal (RN), as manifestações se concentrarão às 15h, em frente ao shopping Midway Mall.

A senadora lembrou sua infância pobre no interior da Paraíba onde nasceu, assegurando que o passado de miséria da população ficou para trás com a melhoria de vida no interior, com, por exemplo, a criação de escolas técnicas que “povoam e reacendem” as esperanças da juventude no Nordeste.

Fátima reconheceu que ainda há muito o que ser feito, mas afirmou serem inegáveis as conquistas obtidas pelos anos de governo do PT, como a entrada dos jovens de baixa renda nas universidades via Prouni, a retirada de 40 milhões de pessoas da linha de pobreza, o aumento real de 72% no salário mínimo, o aumento do produto Interno bruto, entre outras conquistas.

— Se não fosse o PT, certamente, eu e muitos outros pelo Brasil a fora, não teríamos adentrado na política, tendo direito de representar seu estado, sua cidade e defender as causas do nosso povo. Nós mudamos o país em uma revolução silenciosa, tornando o país mais justo, mais igualitário — afirmou a senadora.

Fátima disse que não foram poucas as lutas que o PT travou, pela democratização, pelos direitos trabalhistas, pelo fim da pobreza. E, nesse caminho, sempre foi respeitada a democracia, com a aceitação pelo partido das três derrotas consecutivas do ex-presidente Lula nas eleições presidenciais até, em 2002, quando enfim venceu, sendo "a primeira vez na história que um representante autêntico do povo brasileiro havia sido eleito para resgatar direitos”.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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