Ricardo Ferraço critica decisão do CMN que prejudica fundos constitucionais

Da Redação e Da Rádio Senado | 17/02/2016, 17h09

O senador Ricardo Ferraço (sem partido-ES) apresentou decreto legislativo, sustando resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) que, em dezembro do ano passado, definiu novos encargos financeiros para os fundos constitucionais.

A medida, disse o senador, aumentou as taxas de juros em 80% para este ano, inviabilizando as operações dos fundos constitucionais, que são importantes instrumentos para alavancar o desenvolvimento das regiões mais pobres do país.

Ferraço explicou que, na prática, as taxas de juros concedidas a empresas de pequeno porte passarão a ser as mesmas concedidas às de grande porte, o que ele considera um equívoco, que espera ver corrigido rapidamente:

- No próximo dia 28 de fevereiro, o Conselho Monetário Nacional volta a se reunir e  tem a chance de rever esse absurdo. Se não rever, acho que nós não temos outro caminho que não aprovar esse decreto legislativo, sob pena de estarmos cometendo uma omissão sem precedentes. É como se nós estivéssemos concordando com o decreto do CMN, que joga por terra todo o esforço feito para que as regiões emergentes do país pudessem ter acesso à atração de novos investimentos - afirmou o senador.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)