Vanessa Grazziotin condena sonegação de impostos e elogia procuradores da Fazenda

Da Redação e Da Rádio Senado | 20/08/2015, 16h39

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) parabenizou o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Pública Nacional  pelo sonegômetro, um painel instalado em Brasília que revela os números da sonegação de imposto no país.

Para a senadora, o sonegômetro é importante porque se fala muito sobre o dinheiro que é desviado na corrupção e que vai para o ralo, mas se fala pouco sobre o tanto que é desviado antes mesmo de entrar nos cofres públicos por meio da sonegação.

- A sonegação, só em 2014, foi de R$ 0,5 trilhão. A dívida ativa já ultrapassa a casa do trilhão de reais. De janeiro até esse começo do mês de agosto, foram R& 330 bilhões de sonegação. Então, isso é grave, nós não estamos falando em cifra pequena - afirmou a senadora.

Vanessa Grazziotin disse que a sonegação é um problema sério no Brasil. O problema, inclusive, está sob investigação de uma CPI no Senado. O contencioso tributário no país supera a casa dos R$ 2 trilhões e  grande parte desse valor refere-se a sonegação, frisou a senadora.

Petrobras

Vanessa Grazziotin informou que a Petrobras aumentou em 2,6% a produção de petróleo em julho.  A notícia é importante porque, para o censo comum, a Petrobras é uma empresa que está parada e falida, disse a senadora.

A senadora afirmou que isso não é verdade e que a empresa está mostrando sua capacidade de superação ao atingir, já em julho, a meta de produção prevista para o ano.

- Olha a capacidade que tem uma gigante como a Petrobras de superar esse momento difícil. A Petrobras tinha uma meta para este ano de 2015 que ela já alcançou até o mês de julho: a meta de 2 milhões 125 mil barris/dia foi superada e a Petrobras alcançou, agora em julho,  2 milhões 131 mil barris/dia, um aumento significativo disse a senadora

manifestações pró-Dilma

Ao registrar as manifestações realizadas nesta quinta-feira (20) a favor da presidente Dilma Rousseff, a senadora  Vanessa Grazziotin disse que centrais sindicais, sindicatos, uniões da juventude, entidades diversas e partidos progressistas estão convocando a população para, nas ruas, defender o direito a um país democrático e justo e, sobretudo, ao progresso social.

De acordo com a senadora, essas manifestações são necessárias porque há pessoas se aproveitando do momento de instabilidade e das dificuldades econômicas enfrentadas pelo país para tentar abreviar, de qualquer jeito, o mandato da presidente Dilma.

- Que sejam manifestações pacíficas, onde as mulheres, a juventude, os trabalhadores, possam manifestar suas opiniões e defender a democracia - disse  senadora.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)