Ana Amélia manifesta preocupação com danos causados pelas chuvas no RS
Da Redação e Da Rádio Senado | 01/07/2014, 15h40
As fortes chuvas que atingem as cidades do norte do Rio Grande do Sul preocupam a senadora Ana Amélia (PP-RS), que cobrou do governo federal rapidez na liberação de dinheiro para minimizar os estragos provocados pelas inundações.
A senadora informou ainda que, nesta semana, prefeitos de 80 municípios gravemente atingidos pelas chuvas devem se reunir com representantes dos governos estadual e federal. Os prefeitos vão buscar apoio e orientação para melhor socorrer as vítimas das chuvas que atingem o estado desde a semana passada.
Ana Amélia acredita que tudo seria diferente se houvesse investimentos na prevenção de estragos provocados por fenômenos naturais, e lamentou que produtores rurais tenham perdido a safra em decorrência das chuvas.
- Os dados apurados até agora, na fase mais crítica das enchentes ocorridas nos últimos cinco dias no Rio Grande, apontam que o número de desabrigados já passa de 11,5 mil; 7,6 mil continuavam desabrigadas. as estradas, que foram interrompidas em mais de vinte pontos com quedas de barreiras, buracos e água na pista, tiveram dezessete bloqueios. O excesso de precipitações no estado também preocupa os agricultores. além dos transtornos causados nas rodovias que escoam a produção, as enxurradas ameaçam a safra de trigo - disse a senadora.
Esclerose múltipla
A senadora Ana Amélia comemorou decisão do Ministério da Saúde de incorporar o fingolimode na lista dos medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse medicamento é utilizado no tratamento da esclerose múltipla, doença auto-imune que atinge gravemente o cérebro e a medula espinhal, explicou a senadora.
Esse medicamento é administrado de forma oral, enquanto os atuais são aplicados por meio de injenções.
- O medicamento, que já é utilizado em mais de 35 países, possui eficácia 52% superior na diminuição dos surtos provocados pela doença em relação aos medicamentos atuais. No Brasil, o remédio já possui autorização da Agência Nacional de Vigiliância Sanitária, a Anvisa, porém não estava incluso no rol dos serviços oferecidos pela rede pública. hoje ele é utilizado por 1,6 mil pessoas, que recebem o medicamento judicialmente, uma vez que o custo mensal é muito elevado: de seis mil reais a cada 30 dias - informou a senadora.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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