Paulo Paim diz que exploração sexual é nova escravidão
Da Redação | 24/09/2013, 21h45
Ao registrar a celebração, na segunda-feira (23), do Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças, o senador Paulo Paim (PT-RS) definiu esses crimes como uma nova escravidão, envolvendo grandes lucros, extermínio da liberdade e desrespeito à condição humana. Ele sublinhou que a exploração sexual atinge principalmente os mais pobres, e que, no submundo do crime, somente o tráfico de drogas movimenta mais dinheiro.
- Temos que ampliar campanhas que desencoragem esses malfeitores a aliciar nossas jovens e crianças - afirmou, o senador, em ponunciamento nesta terça-feira (24).
O parlamentar disse que a dimensão do tráfico humano tem se ampliado a ponto de ter sido tema de novela, filmes, seriados e documentários. Ele se mostrou preocupado com a situação no Brasil, de onde - conforme estatística que apresentou - mais de 70 mil pessoas foram levadas para o exterior em esquemas de exploração sexual. Paim lembrou que muitas dessas vítimas foram ouvidas pelo Senado na comissão parlamentar de inquérito (CPI) dedicada ao tema.
- Quem acompanhou a CPI ouviu relatos e depoimentos assustadores, com detalhes absolutamente sórdidos - disse.
O senador também lamentou que o Brasil continue sendo um grande destino do turismo sexual, situação que atribuiu a uma "herança maldita" da publicidade turística.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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