Ana Amélia pede ordem e pacifismo nas manifestações do Dia da Independência

Da Redação | 06/09/2013, 12h20

Em discurso nesta sexta-feira (6), a senadora Ana Amelia (PP-RS) alertou a juventude organizada para que, nas manifestações previstas para o dia sete de setembro, busque o pacifismo, a disciplina e a ordem. Segundo disse, a violência e o extremismo poderão esvaziar os protestos, que são justos.

- A democracia requer de todos muita responsabilidade toda vez que nós fazemos protestos ou cobramos atitudes ou demandas por parte das autoridades que nos representam ou que representam o país  –  afirmou.

Ana Amélia elogiou a atitude dos artistas brasileiros, que recomendaram aos grupos organizadores das marchas a apresentação de uma pauta de reivindicações e não a opção pela baderna. Ela também registrou que os jovens estão com uma pauta tão extensa de reivindicações por terem sido marginalizados nas decisões da política nacional tomadas nas últimas décadas.

Segundo disse, o Dia da Independência deverá ser marcado por protestos em pelo menos 172 cidades do país, organizados por pessoal ligado aos Anonymous e aos Black Blocks. Cerca de 400 mil pessoas confirmaram presença nesses atos, pretensamente suprapartidários, que têm uma pauta: a prisão dos envolvidos no mensalão; o fim do voto obrigatório; aprovação e cumprimento do Plano Nacional de Educação; reforma tributária; aprovação da lei de combate à corrupção; e a redução do número de deputados e representantes.

- É uma pauta substantiva, relevante, que tem sentido e se entrelaça entre si, porque a corrupção também se combate com mais educação e cidadania, dada pela educação – observou.

O Dia da Independência, disse ainda a senadora, deve servir à reflexão sobre a pátria que os brasileiros querem, com o menor nível possível de corrupção em todos os âmbitos da administração, inclusive no setor privado, nas relações de instituições, nos sindicatos, nas organizações não governamentais. Mas é fundamental, acrescentou ela, que não haja radicalização nos confrontos. É preciso, como afirmou, respeitar os limites, proteger as pessoas e também o patrimônio público e privado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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