Professor de Harvard fala sobre melhoria da gestão organizacional
Da Redação | 13/09/2012, 13h30
Mudança da gestão organizacional e ações para que o servidor se sinta envolvido e esteja comprometido com o processo de trabalho foram o foco da palestra “Gestão de mudanças no setor público”, realizada na manhã desta quinta-feira (13) no Interlegis. O diretor Internacional de Serviços de Aprendizagem na Harvard Business Publishing e professor Jean-François Goldstyn compartilhou seu conhecimento e suas experiências sobre transformações na administração de empresas com os gestores e funcionários da Casa.
Presente à palestra, a diretora-geral do Senado, Doris Marize Romariz Peixoto, afirmou ser preciso superar os obstáculos internos para que haja uma reformulação e implementação de melhores praticas de gestão.
- Precisamos buscar conhecimento e expertise sobre o lado humano da mudança organizacional – afirmou a diretora-geral.
Segundo ela, o Senado tem promovido mudanças com a criação do Comitê de Governança e a Política de Informação. A Política de Segurança deve ser implantada até o final do ano.
Para Goldstyn, “um bom líder deve ter sacada e uma visão global” e saber analisar os objetivos a serem atingidos em curto prazo. Não existe, segundo observou, um modelo a ser seguido, pois o bom gestor deve analisar seu público, saber o perfil do trabalhador e “liderar conforme a música”.
Na opinião do professor de Harvard, o “líder” deve deixar um legado, sempre buscar conhecimento, reconhecer seus pontos fortes e fracos e aprimorar suas habilidades. E, como acrescentou, “ele tem que saber o que está fazendo, avaliar o seu trabalho, observar se está atingindo o resultado esperado”.
Motivação do servidor
Questionado sobre como promover a motivação de servidores públicos que têm seu emprego garantido, o professor afirmou não ter como repassar “a bala de prata”, mas disse ser necessário tentar entender o que motiva o servidor, dando a ele a oportunidade de aprender algo novo. O importante, em sua opinião, é fazer com que o profissional se sinta útil e que faz parte do processo produtivo da organização.
- Ninguém que ir trabalhar oito horas sem ter prazer de trabalhar. Às vezes, é preciso dar mais responsabilidade para o trabalhador, ou promover rodízios para que ele sempre esteja inovando. Temos que ser criativos – afirmou Jean-François.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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