Para Anatel, escolha de empresa para avaliar qualidade da banda larga é uma evolução

Da Redação | 22/03/2012, 11h28

Em resposta ao senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), o superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, classificou a escolha de uma Entidade Aferidora de Qualidade (EAQ) da banda larga no país como “uma enorme evolução” no processo de avaliação do serviço.

A Price Waterhouse Coopers foi a escolhida para aferir os indicadores de "Garantia de Taxa de Transmissão Instantânea" e de "Garantia de Taxa de Transmissão Média" do Serviço Móvel Pessoal (SMP) e dos indicadores de rede do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM).

- Antes quem coletava os dados eram as próprias prestadoras de serviços. [O fato de] a coleta dos indicadores estar fora das empresas é uma enorme evolução – salientou.

 Segundo Ramos, apesar de a contratação da empresa ser paga pelas prestadoras de serviço não há conflito de interesses. Ele também afirmou que a EAQ é responsável apenas pela coleta de dados e apresentação de indicadores. A fiscalização, reiterou, continua cabendo à Anatel.

- A Anatel pode pedir a qualquer momento auditoria dos processos. Não existe de forma alguma a transferência de possibilidade de fiscalização – disse o representante da agência, que ressaltou a transparência no processo de escolha da EAQ.

Aloysio Nunes questionou a Anatel sobre o processo de seleção da Entidade Aferidora de Qualidade (EAQ) do serviço de banda larga no país. Segundo o senador, a escolha foi delegada pela agência ao SindiTelebrasil, sindicato patronal das empresas de telecomunicações, o que, em sua avaliação, marcaria conflito de interesses.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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