Rodrigo Rollemberg destaca ordenação de novo cardeal brasileiro

Da Redação | 23/02/2012, 15h55


Em discurso no Plenário nesta quinta-feira (23), o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) destacou a ordenação de Dom João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, como cardeal. A cerimônia, presidida pela Papa Bento XVI, ocorreu no último sábado (18), no Vaticano. Rollemberg salientou o fato de que Dom João Braz de Aviz ter sido o único latinoamericano entre os 22 novos cardeais.

- A nomeação de Dom João é uma notícia importante para os brasileiros e, especialmente, para os brasilienses - afirmou o senador.

Rollemberg disse que o cardeal já assumiu sua nova função com posições marcantes, ao defender os povos latinos e pedir mais fraternidade e humildade por parte dos países europeus. Dom João Braz de Aviz, disse o senador, também questionou a capacidade de liderança dos Estados Unidos.

- Foi uma atitude corajosa, que reflete um espírito inovador - elogiou Rollemberg.

O parlamentar definiu a biografia de Dom João como uma "história de muitas superações". Rollemberg lembrou que o novo cardeal, nascido em Santa Catarina, de origem humilde, estudou teologia em São Paulo. O senador lembrou que, como arcebispo de Brasilia, Dom Braz de Aviz atuou em defesa dos mais humildes e dos princípios da Lei da Ficha Limpa.

- Meus melhores votos para que ele cumpra sua missão - disse o senador.

Dom João Braz de Aviz é o atual prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, um dos principais departamentos da Santa Sé, responsável pelas ordens religiosas em todo o mundo. Nasceu em 24 de abril de 1947 em Mafra (SC). Foi também arcebispo de Brasília e de Maringá, bispo de Ponta Grossa (PR) e bispo auxiliar de Vitória.

Com a ordenação de Dom João Braz de Aviz, o Brasil passa a ter dez cardeais. Os outros são o arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer; o arcebispo de Aparecida (SP), Dom Raymundo Damasceno Assis; o arcebispo emérito de Salvador, Dom Geraldo Majella Agnello; o arcebispo emérito do Rio de Janeiro, Dom Eusébio Oscar Scheidt; os arcebispo eméritos de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns e Dom Cláudio Hummes; o arcebispo emérito de Brasília, Dom José Freire Falcão; e o arcebispo Emérito de Belo Horizonte, Dom Serafim Fernandes de Araújo. 

Campanha da Fraternidade

Rollemberg também destacou o lançamento da Campanha da Fraternidade de 2012 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na visão do senador, o tema "Fraternidade e Saúde Pública" deve mobilizar a sociedade, o governo e o Congresso Nacional.

- O objetivo da campanha é levar à reflexão sobre a realidade da saúde no Brasil e buscar melhorias para o setor público de saúde - disse Rollemberg.

O senador lembrou que as campanhas da fraternidade começaram em 1962, pela iniciativa de três padres que buscavam recursos financeiros para uma ação social. A Igreja Católica, disse Rollemberg, não apenas lança ideias, mas busca melhorar as condições de vida da população, em especial das classes menos favorecidas.

- São campanhas lançadas com objetivos sociais específicos, para despertar a fé e o engajamento da população - afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

MAIS NOTÍCIAS SOBRE: