Ângela Portela comemora investimento na juventude por meio do programa Ciência Sem Fronteiras

Da Redação | 14/12/2011, 18h48


Qualquer nação que pretenda crescer e se tornar mais justa deve valorizar os seus jovens. E nada é mais eficiente, neste sentido, do que lhes fornecer os instrumentos para se desenvolverem. Foi o que disse em Plenário a senadora Ângela Portela (PT-RR), que comemorou, nesta quarta-feira (14), o lançamento do programa Ciência Sem Fronteiras, que oferecerá 100 mil bolsas para cursos de graduação em instituições internacionais. Os primeiros editais foram lançados esta semana, e em janeiro, 1.500 bolsistas já seguirão para os Estados Unidos.

De acordo com a parlamentar, o que se procura com a iniciativa é promover a expansão, consolidação e internacionalização da ciência e tecnologia, levando à inovação e à maior competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós graduação.

- Apesar dos inegáveis avanços registrados pela educação, pela ciência e pela tecnologia no Brasil, devemos admitir que, inclusive por sua tradição, países que iniciaram antes sua industrialização contam com experiências mais amplas a compartilhar. São também instituições lá de fora que apresentam maior capacidade de receber os jovens brasileiros - avaliou Ângela Portela.

Inicialmente, informou a senadora, serão oferecidas 100 mil bolsas, sendo 75 mil delas financiadas pelo governo federal. As outras 25 mil serão obtidas em parceria com empresas do setor privado, entre elas a Vale e a Petrobras.

No edital lançado na última terça-feira (13), além dos Estados Unidos, abrem-se novas opções de destino, como Reino Unido, Alemanha, França e Itália, explicou a senadora. Nos próximos meses serão incluídos outros países como a China, o Japão, a Coréia, a Holanda, a Bélgica, a Espanha e Portugal.

As áreas prioritárias para as bolsas são as ciências básicas, como Matemática, Física, Química e Biologia, onde se reconhece grande carência no país, e também haverá ênfase nas Engenharias. As bolsas poderão ser pleiteadas por quem obtiver notas 600 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), disse ainda Angela Portela.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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