Simon elogia pioneirismo do JB ao adotar apenas o formato digital
Da Redação | 16/05/2011, 14h16
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) elogiou o pioneirismo do Jornal do Brasil ao decidir manter apenas a versão online e extinguir a impressa, tornando-se "o primeiro jornal 100% digital do Brasil". Embora reconheça que a internet desempenha melhor a função jornalística nos dias atuais, o senador disse sentir saudade do jornal de papel. Para ele, as duas formas podem coexistir.
A afirmação foi feita durante sessão para celebrar os 120 da publicação, realizada nesta segunda-feira (16) no Plenário do Senado, quando Simon afirmou que poucos órgãos da imprensa chegam a mais de um século de existência com o prestígio do Jornal do Brasil.
- Muito poucas entidades do setor da imprensa chegam a uma idade com o prestígio do Jornal do Brasil. Importante é que ele chega nessa idade com a mesma credibilidade, como uma entidade que impõe o respeito e a admiração do Brasil e do mundo. E olha que a imprensa no Brasil não tem uma história tão grande e tão profunda, com grandes nomes e com grandes destaques - observou.
O senador destacou ainda a atuação de antigos colunistas do jornal, como Barbosa Lima Sobrinho e Carlos Castelo Branco, o Castelinho, e elogiou os quadros atuais do JB, como Mauro Santayana, Wilson Figueiredo, Villas-Boas Corrêa e Leandro Mazzini.
Simon lembrou também que o JB foi o primeiro jornal a promover uma reforma gráfica e editorial que modernizou o jornalismo nacional, servindo de exemplo, "com sua então inédita maneira de apresentar a notícia, adotando a forma direta na escrita, utilizando espaços em branco e destaque para as fotografias".
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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