Gleisi Hoffmann defende ajuste fiscal anunciado pelo governo

Da Redação | 10/02/2011, 16h39


Ao defender as medidas de contenção de gastos anunciadas nesta quarta-feira (9) pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) elogiou o fato de os cortes atingirem basicamente as despesas de custeio, não recaindo sobre os investimentos e ações sociais. Ela observou que o ajuste fiscal é uma resposta firme do governo ao superaquecimento da economia e aocrescimento da inflação.

A senadora lembrou que o aquecimento da economia se deve às ações do governo de estímulos econômicos concedidos durante a crise mundial de 2008/09. Gleisi Hoffman registrou que as medidas de desoneração tributária, de incentivo ao crédito e de redução de juros aumentaram o consumo interno e evitaram que o Brasil entrasse em uma rota de prejuízos econômicos.

- Tenho ouvido a oposição falar que nós fizemos o estelionato eleitoral. Nós dissemos, sim, na eleição, que vivíamos um momento mágico e ainda vivemos um momento mágico. E é por esse momento mágico, para que ele continue existindo, que essas medidas são importantes. Quando tivemos a crise, o Estado entrou com recursos, com investimentos, fez gastos e garantiu que o Brasil não afundasse na crise - afirmou Gleisi Hoffmann.

Agora, na avaliação de Gleisi Hoffmann, é o momento de o governo adotar uma medida anticíclica. A equipe econômica, frisou a senadora, não pode permitir que a inflação contamine o equilíbrio, pois um aumento de juros impactaria negativamente no orçamento e na economia. A senadora pediu a compreensão de deputados e senadores para os cortes que deverão ser promovidos nas emendas parlamentares.

- Sei da importância que as emendas têm para os municípios e estados que as recebem e para nós, parlamentares, porque elas são um instrumento de política. Fazemos política por meio das emendas parlamentares, mas também sei que os investimentos estruturantes que mudam a vida das pessoas na ponta não são as emendas parlamentares, mas programas como Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento - declarou a senadora.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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