Bom momento econômico não elimina desafios de Dilma

Da Redação | 28/12/2010, 16h03

O Brasil que a presidente Dilma Rousseff começa a governar apresenta a maior taxa de crescimento econômico em 25 anos e o menor nível de desemprego da série histórica utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aos recordes positivos contrapõem-se desafios explicitados por dados de uma série de pesquisas recentes, divulgadas a partir da segunda quinzena de novembro, sobre diversos aspectos da realidade brasileira.

Até mesmo no campo da economia, onde florescem indicadores animadores, o aumento da inflação e a persistência do país na primeira colocação mundial em juros reais, além do câmbio sobrevalorizado, são sinais de alerta. Se o ritmo de crescimento for mantido, isso acentuará os frequentemente citados gargalos em logística, infraestrutura e, sobretudo, na educação, com a exigência de ampliar a formação de mão de obra qualificada para atender a demanda.

A violência e a expansão do crack por todo o país ameaçam a juventude. Antigos problemas, como a desigualdade regional e a pobreza, têm diminuído, mas continuam em patamares elevados. A corrupção é apontada como o segundo maior problema do país, atrás da extrema pobreza.

Rafael Faria / Jornal do Senado

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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