Brasil deverá ser protagonista em conferência internacional do clima, diz Lúcia Vânia

Da Redação | 03/12/2009, 19h28

Em pronunciamento nesta quinta-feira (3), a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) disse que o Brasil está decidido a assumir um papel de protagonista nas negociações internacionais voltadas à preservação do planeta, embora saiba das dificuldades para se chegar a um acordo formal e até mesmo a um razoável consenso entre as delegações que participarão da 15ª Conferencia das Partes ( COP 15 ) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, de 7 a 18 de dezembro, na Dinamarca.

Entre outros trunfos, disse Lúcia Vânia, a delegação brasileira chegará a Copenhague com os compromissos voluntários de cortar as emissões dos gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9%, até 2020, e de reduzir em 80%, até aquela data, o ritmo de desmatamento da floresta amazônica.

Esses compromissos, segundo ela, credenciam o Brasil como um interlocutor destacado no cenário das negociações concernentes às mudanças climáticas, o que ocorre em um momento de grande expectativa, especialmente em relação às propostas dos Estados Unidos e da China em reduzir as emissões dos gases do efeito estufa.

Lúcia Vânia disse ainda que o Parlamento brasileiro tem tido ativa participação na deliberação de matérias legislativas e ações ligadas à questão ambiental, ao destacar a aprovação, no último dia 25, do projeto de lei que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, destinado a apoiar projetos e a financiar empreendimentos voltados à mitigação das alterações do clima. A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e irá à sanção presidencial.

A senadora citou ainda a aprovação, também no dia 25, do projeto que cria a Política Nacional de Mudanças Climáticas, o qual incorpora o compromisso do governo brasileiro de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, a ser apresentado em Copenhague. Por ter sofrido alterações, a matéria seguiu à Câmara dos Deputados.

No que se refere às mudanças climáticas, Lúcia Vânia lembrou ainda que o Brasil tem se pautado pelas prioridades do desenvolvimento sustentável e pela redução dos desequilíbrios globais, que opõem os países ricos e os países em desenvolvimento que opõem prevista em projeto que retornou à Câmara após alterações feitas pelo Senado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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