Mário Couto agradece apoio de Mão Santa à aprovação de projetos que beneficiam aposentados

Da Redação | 29/10/2009, 17h04

Em pronunciamento nesta quinta-feira (29), o senador Mário Couto (PSDB-PA) agradeceu o empenho do senador Mão Santa (PSC-PI) pela aprovação de projetos, em tramitação na Câmara dos Deputados, que beneficiam os aposentados. De acordo com o parlamentar, o presidente daquela Casa, Michel Temer, prometeu votá-los na próxima quarta-feira (4).

Uma das propostas extingue a aplicação do fator previdenciário no cálculo das aposentadorias; outra, garante às aposentadorias o mesmo índice de reajuste do salário mínimo; e uma terceira, recompõe o valor das aposentadorias, equiparando-as ao mesmo número de salários mínimos da data de sua concessão.

Mário Couto disse ter chegado ao Congresso Nacional "cheiro de esperanças de ajudar o país", e manifestou a sua angústia ao ver, no Legislativo, "a distinção que se faz entre as classes sociais". Ele citou, como exemplo, o fato de indicações do presidente da República para o preenchimento de cargos no governo "passarem feito bala, rasgando o Regimento Interno [do Senado] e a Constituição", enquanto os projetos que beneficiam os aposentados tramitam no Congresso há cinco anos.

Educação e violência

Mário Couto voltou a denunciar a violência nas escolas do Pará, e disse acreditar que esta situação tem relação com o desvio de verbas públicas da educação e com a corrupção nessa e em outras áreas no estado, como a segurança pública e a saúde.

Ele relatou denúncia feita em reportagem do jornal local O Liberal, na edição do último dia 23, sobre filmagem de cenas de sexo entre adolescentes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Augusto Olímpio em Belém e outras notícias de agressões físicas dentro e fora dos muros escolares.

- Como se deixa a juventude do estado do Pará nesta situação? Como a governadora pode ser tão incompetente que não sabe que a educação é a base da nação - questionou.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), em aparte, disse que a situação é crítica também na capital paulista, no bairro da "Cracolândia", onde o crack está disseminado entre a população de baixa renda. Observou, no entanto, que a culpa não é do governador José Serra, acrescentando que e problema deve ser combatido em conjunto pelos governos municipal e estadual. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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