Aprovada inclusão do Ceará na área de atuação da Codevasf

Da Redação | 19/08/2009, 12h14

A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) aprovou proposta para incluir o estado do Ceará na área de atuação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), com sede regional em Crateús (CE). A proposta segue para votação pelo Plenário do Senado.

Em seu parecer favorável ao PLC 14/2007, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) explicou que a área de atuação da Codevasf já foi expandida para incluir as terras do vale do rio Parnaíba, que corta os estados do Piauí e do Maranhão.

- Agora, a proposta aprovada inclui o Ceará, que tem inúmeros municípios na bacia do rio Parnaíba nos projetos de desenvolvimento regional da companhia - destacou.

Para o vice-presidente da CDR, senador César Borges (PR-BA), a Codevasf é de grande importância para o Nordeste, desenvolvendo projetos de agricultura irrigada que já resultaram em iniciativas de sucesso na produção de frutas para o mercado brasileiro e para exportação. Ele ressaltou, no entanto, que a companhia precisa de mais verbas e de garantia de continuidade para suas ações, acabando com o que chamou de "soluços orçamentários".

Desenvolvimento do Nordeste

Na mesma reunião, foi aprovado requerimento de Tasso Jereissati para a realização de um ciclo de debates sobre desafios para o desenvolvimento regional do Nordeste. No evento, deverá ser enfocada a necessidade de investimentos para o crescimento econômico da região, em especial para ações em agricultura irrigada, por meio de projetos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Jereissati listou 12 temas para o ciclo de debates, que deverá ter início na primeira quarta-feira de setembro. Entre os assuntos a serem discutidos estão, entre outros, as iniciativas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Nordeste, as estratégias de desenvolvimento social e a integração das políticas públicas na região.

O senador pelo Ceará explicou que a presença do BNDES está cada vez mais reduzida no Nordeste, que recebe apenas 8% dos recursos investidos, apesar de deter 20% da população do país. Ele defendeu, ainda, a ampliação da atuação do Banco do Nordeste e da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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