Cristovam, Raupp e Serys participam da mobilização

Da Redação | 14/05/2009, 01h26

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), um dos parlamentares que propuseram a vigília pela preservação da Amazônia, também pediu, nesta terça-feira (13), durante o evento, investimentos pesados em ciência e tecnologia.

- O Brasil se transformou em um imenso crematório. A cada minuto queimamos seis estádios de futebol de florestas e jogamos fora da escola 60 cérebros de crianças - lamentou o parlamentar.

Cristovam lembrou que a economia se baseia no conhecimento e que nisto está a dinâmica que assegura que a geração será melhor do que a anterior. Mas o país, observou, está negligenciando tanto o meio ambiente quanto a educação.

Já o senador Valdir Raupp (PMDB-RR) sugeriu a criação do Ministério da Amazônia. Para ele, a região, que detém 60% do território nacional, com incontáveis recursos naturais, precisa ter mais atenção do governo. O senador também defendeu o projeto 342/08, que ele apresentou e se encontra na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).A proposta, disse, é uma espécie de "moratória para cessar o desmatamento".

- Com o desmatamento zero, acredito, em dez anos se criaria uma consciência ambiental na população, possibilitando o crescimento sustentável - afirmou, pedindo que as pessoas não sejam "condenadas pelo passado", quando agiram equivocadamente em relação à floresta.

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), por sua vez, elogiou a iniciativa da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) de fazer a vigília pela Amazônia e defendeu mais investimentos em energia alternativa para combater o aquecimento global. Para ela, o Brasil é dos países que têm mais a perder com as mudanças climáticas.

- A Amazônia não tem preço - afirmou, pedindo a união de todos os níveis da administração pública para "garantir a floresta em pé".

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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