Serys representa o Senado na Comissão Internacional do Clima

Da Redação | 30/03/2009, 14h02

Na qualidade de presidente da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento Sustentável, a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) representará o Senado na primeira reunião da Comissão Internacional do Clima e Segurança Energética, que se realiza em Washington (EUA), nesta segunda e terça-feira (30 e 31).

A Comissão reunirá parlamentares do G-8 (oito maiores economias do mundo: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Rússia e Estados Unidos) e do +5 (cinco maiores economias emergentes: Brasil, China, Índia, México e África do Sul). Os parlamentares traçarão o Plano de Trabalho para 2009, concentrando suas atividades na busca de soluções para os três maiores desafios que o mundo enfrenta no momento: recuperação econômica, segurança energética e mudanças climáticas.

Serys Slhessarenko, e o deputado Antonio Palocci (PT-SP) que representa a Câmara, detalharão as ações do Brasil relativas às mudanças climáticas, apresentando análises das principais dificuldades políticas e econômicas que o governo do presidente Lula enfrenta para combater o desmatamento e as demais fontes de emissão de carbono.

A senadora defende que a transição para uma economia de baixas emissões é, talvez, a única forma de enfrentar os desafios mundiais de recuperação e obtenção de desenvolvimento econômico, bem como de combate ao aquecimento global e outros problemas climáticos.

Segundo Serys, somente uma cooperação de todos os países, englobando governos e sociedade poderá avançar nesta direção. Ela lembrará o compromisso da administração Lula com o uso cada vez mais abrangente das fontes alternativas de energia renovável e mais limpa, como a hidroeletricidade, os biocombustíveis e as energias solar e eólica.

No último dia da reunião, os participantes devem aprovar um documento para encaminhar ao próximo encontro do G-20 (vinte maiores economias do mundo), que se realizará em abril, em Londres com propostas, aos países membros, sobre crescimento econômico global e crise internacional financeira.

Entre as propostas, poderá figurar um compromisso para a construção de mercados de baixo carbono, através da aplicação de novas políticas em setores estratégicos, como energias renováveis, redes elétricas "inteligentes" e veículos de baixa emissão de gases de carbono para transporte público e uso particular.

Os integrantes da reunião da Conferência do G8+5 sobre Segurança Energética e Climática também poderão propor, aos países do G-20, um compromisso para inclusão, em pelo menos 20 % de seus pacotes de estímulo à economia, de projetos de baixo teor de emissão de carbono. Esse alinhamento das principais economias atuaria como um fator multiplicador para acelerar mudanças na direção de uma economia de baixo carbono, explicou Serys Slhessarenko.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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