Marisa Serrano diz que discussão da CPMF deve englobar reforma tributária

Da Redação | 25/10/2007, 15h44

A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), em discurso nesta quinta-feira (25), disse que os partidos de oposição devem discutir e negociar a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) com o governo, comofeito em encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O assunto, entretanto, não pode ficar restrito à alíquota da contribuição, apenas, mas deve englobar uma reforma tributária completa.

Marisa Serrano salientou quem se a reforma tributária é fundamental para que o país avance, proporcionando geração de empregos e serviços públicos de melhor qualidade,é função dos políticos discutir este tema juntamente com a prorrogação da CPMF.

Contrária à contribuição, Marisa Serrano afirmou ainda que o debate deve englobar pontos como pacto federativo, gasto público e problemas do processo eleitoral brasileiro, que devem ser negociados com o governo.

- Política se faz discutindo, mas isso não significa adesismo - afirmou.

A senadora lembrou que os brasileiros trabalham cinco meses para pagar impostos e criticou o "terrorismo" feito pelo Poder Executivo ao prever uma paralisia no país caso a prorrogação da contribuição não seja aprovada. Ela questionou por que o governo, sabendo que a CPMF se encerraria em dezembro, não se programou para a redução desta receita.

Em aparte, a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) disse que a CPMF é democrática e defendeu a sua permanência, apesar de concordar com o excesso de impostos. Já o senador Mão Santa (PMDB-PI) lembrou que, mesmo com a contribuição, que devia ser destinada para a saúde, o setor enfrenta um caos, com doenças antes erradicadas ressurgindo.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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