Procurador diz que não dispõe de elementos ainda para abrir investigações contra Renan

Da Redação | 27/06/2007, 15h10

Logo após encerrada a reunião desta quarta-feira (27) da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, disse, em entrevista à imprensa, que não possui até o momento elementos para abrir investigação contra o presidente do Senado, Renan Calheiros. Ele lembrou que teve acesso apenas às informações que foram veiculadas pela imprensa.

- Os elementos de que eu disponho são os mesmos veiculados pelo noticiário, e notícia não é prova - observou Antonio Fernando de Souza, ao deixar claro que o Ministério Público não poderia adotar condutas açodadas que pudessem gerar expectativa de ilegalidades. Ele deixou claro, no entanto, que não se furtará a tomar as iniciativas que devam ser tomadas "em um momento adequado". E ressaltou:

- As provas não fogem.

Roriz

Já em relação à escuta telefônica em que o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) discute uma suposta partilha de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura, o procurador informou que já recebeu o material encaminhado oficialmente pelo Ministério Público do Distrito Federal, e que " já há elementos para que providências sejam tomadas". Mas não adiantou quais seriam essas providências.

- Estou apreciando o material, que é muito grande, e tenho que ter tempo para examiná-lo- concluiu Antonio Fernando de Souza.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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