Papaléo diz que canonização do Frei Galvão marcará visita do Papa
Da Redação | 08/05/2007, 16h42
Entre os principais compromissos que o Papa cumprirá no Brasil, o senador pelo Amapá listou o encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã da quinta-feira (10), no Palácio dos Bandeirantes; e outro, na noite daquele mesmo dia, no Estádio do Pacaembu, com cerca de dez mil jovens. Os organizadores do Encontro com a Juventude estimam que um grande público estará presente também fora do estádio.
Papaléo Paes falou ainda sobre a importância da participação do Papa na sessão inaugural dos trabalhos da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe (Celam), na tarde do domingo (13), no Santuário de Aparecida (SP). Essa será a segunda vez que a Celam ocorrerá no Brasil. A primeira foi em 1955, no Rio de Janeiro.
- A presença de um Papa entre nós, pela quinta vez, ficará indelevelmente marcada nos corações dos fiéis brasileiros. O Brasil foi escolhido para essa primeira viagem ao continente americano por ser o maior país da América Latina e o país com maior número de católicos, o que, sem dúvida, aumenta a nossa responsabilidade de contribuir para a missão evangelizadora da Igreja - afirmou Papaléo Paes.
Apartes
Em aparte, o senador Mão Santa (PMDB-PI) opinou que os paulistas deveriam repetir o gesto que os piauienses fizeram quando o estado recebeu a visita do Papa João Paulo II e estender uma faixa para o novo Papa, revelando que o povo enfrenta sérias dificuldades. Por sua vez, o senador Augusto Botelho (PT-RR) declarou que a visita do Papa fortalecerá a fé católica em todo o continente. O senador Flávio Arns (PT-PR) também festejou a visita de Bento XVI ao Brasil e enalteceu o trabalho do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Majella Agnelo, que será substituído nesta quarta-feira (9) por dom Geraldo Lyrio Rocha.
Já o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) avaliou que seria importante que o Papa Bento XVI e o teólogo Leonardo Boff pudessem se encontrar para conversar. Quando ainda não era Papa, Joseph Ratzinger, na condição de cardeal e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, conduziu o interrogatório que culminou com a condenação de Boff a um "silêncio obsequioso", em virtude de suas teses ligadas à Teologia da Libertação.Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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