Serys pede pressa na votação do Estatuto dos Povos Indígenas
Da Redação | 03/05/2007, 16h55
Serys pediu ainda que o estatuto, depois de aprovado, passe a se denominar Lei Cândido Rondon. A senadora pelo PT do Mato Grosso também sugeriu que o Congresso Nacional, por ocasião dos 50 anos da morte de Rondon, em 2008, solicite a inserção do nome do marechal no Livro de Aço dos Heróis Nacionais, que se encontra no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O anúncio de proposição nesse sentido, lembrou Serys, já foi feito pelo senador Expedito Júnior (PR-RO).
- Será o primeiro mato-grossense a receber essa honraria - disse Serys, referindo-se a Rondon, que nasceu em Mimoso (MT), em 1865, e morreu no Rio de Janeiro, em 1958.
Progresso
Em seu discurso, Serys destacou que Rondon atuou em prol do progresso e do desenvolvimento de Mato Grosso e do Brasil.
- As gerações de hoje, acostumadas ao conforto da vida moderna, à velocidade das comunicações e dos transportes, não podem sequer imaginar as dificuldades enfrentadas por esse homem, no final do século 19 e início do século 20, para promover a integração de Mato Grosso ao restante do Brasil e, ao mesmo tempo, defender nosso território dos inimigos com que, então, nos defrontávamos - ressaltou.
Serys lembrou ainda que uma das ações iniciais do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrido entre 2003 e 2006, foi a recriação do Projeto Rondon, surgido originalmente em 1967, durante o regime militar.
A idéia de levar a juventude universitária a conhecer diversos aspectos da realidade do país surgiu em 1966, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, durante a realização de um trabalho de Sociologia intitulado O Militar e a Sociedade Brasileira, de acordo com informações da página eletrônica do Ministério da Defesa. Os participantes da iniciativa sugeriram que o projeto levasse o nome do marechal Cândido Rondon.
O projeto atual foi relançado em janeiro de 2005, em Tabatinga (AM), com a participação de entidades da sociedade civil e diversos ministérios, como o da Educação, com o apoio das Forças Armadas.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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