Crivella se manifesta contrário a projeto que criminaliza manifestação crítica ao homossexualismo

Da Redação | 19/03/2007, 17h08

 O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) criticou em Plenário, nesta segunda-feira (19), substitutivo ao projeto de Lei da Câmara (PLC 122/06) que criminaliza - na forma de delito de opinião - qualquer tipo de crítica ao homossexualismo. O projeto tramita no Senado desde dezembro passado e atualmente encontra-se em exame na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e tem como relatora a senadora Fátima Cleide (PT-RO).

Para o parlamentar, tal comportamento sexual "é claramente antinatural" e tanto os pais quanto os religiosos não podem prescindir do direito de orientar seus filhos e fiéis sobre o que seria correto no que se refere à escolha sexual.

- Suspeito que possa ter escapado aos senhores deputados a completa extensão da decisão que tomaram, pois ela acabou confundindo o respeito devido a uma opção individual da pessoa com o uso do poder do Estado, através do seu corpo de leis, para impor a todos os cidadãos um comportamento que é claramenteantinatural - afirmou o senador.

O parlamentar manifestou seu respeito pelos homossexuais, quanto aos direitos humanos e à cidadania, porém insistiu no direito à manifestação de pensamento crítico contra o homossexualismo.

Crivella acredita que, da mesma forma que o homossexual deve ser respeitado em seus direitos de ir e vir e em sua opção sexual, um pai teria o direito de educar seus filhos de acordo com sua consciência, ensinando a eles que o homossexualismo "é errado". O sacerdote no púlpito também deve poder fazer o mesmo, segundo Crivella.

O senador recorreu a uma frase da Bíblia - Levítico, capítulo 18, versículo 22 - para fundamentar seu argumento: "o homem que deita com homem como se mulher fosse comete abominação aos olhos de Deus."

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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