CDH homenageia primeiros presidentes do colegiado e autora do projeto de criação da comissão
Da Redação | 08/03/2007, 12h11
Por meio da CDH, o Senado pode receber sugestões da sociedade organizada, ampliando a participação popular e diminuindo os processos burocráticos.
Ao descerrar sua foto na galeria, Cristovam afirmou que a CDH é a mãe de todas as comissões,pois, segundo ele, "tudo gira em torno dos direitos humanos".
- Em vez de o Senado ter uma comissão de direitos humanos, a Comissão de Direitos Humanos é que deveria ter um Senado - destacou o parlamentar pelo Distrito Federal.
Já o ex-senador Juvêncio da Fonseca afirmou que seu momento mais marcantecomo presidente da CDH foi a discussão da questão indígena no Brasil.
- Devemos dar ao índio brasileiro tratamento que respeite a sua dignidade indígena. O índio é natural, é sincero, sua cultura não é de esconder. O brasileiro deveria se espelhar no índio -disse Juvêncio.
Para Malta, sua maior alegria como primeiro presidente da comissão foi ver aprovado, no Senado, o primeiro projeto de lei elaborado com base numa sugestão direta da população, de um centro comunitário da cidade de Governador Valadares (MG).
- Isso teve um significado extremamente importante para a minha vida e para a minha história - admitiu o parlamentar pelo Espírito Santo.
Placa
Presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), atual presidente da CDH, a cerimônia também serviu como uma dupla homenagem à senadora licenciada Marina Silva. Em reconhecimento pela autoria do projeto que deu origem à CDH, Marina recebeu uma placa personalizada e com um texto elaborado pelo próprio Paim. Os membros da comissão parabenizaram a ministra, em nome de todas as mulheres, pela passagem do Dia Internacional da Mulher, comemorado neste dia 8 de março.
O senador Sibá Machado (PT-AC), suplente da senadora licenciada, fez um discurso emocionado em que lembrou que o principal desafio de Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente é conciliar a vontade e os interesses de todas pessoas, seja no plano individual, empresarial ou político, e "colocar um equilíbrio nas coisas".
Ao agradecer as homenagens, Marina afirmou que as mulheres mereciam ter a sua data comemorada todos os dias, mas apenas no dia 8 já é um avanço, pois faz com que a mulher possa dar sua contribuição em diferentes espaços.
-A mulher põe muito mais foco nas pessoas do que nas coisas. Essa visão é que nos faz dar a contribuição a este século e a este milênio - destacou a ministra.Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
MAIS NOTÍCIAS SOBRE: