Mesquita Júnior lamenta desemprego juvenil no Brasil e pede apoio a PEC de sua iniciativa

Da Redação | 10/07/2006, 14h57

O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) comentou matéria divulgada nesta segunda-feira (10) pelo jornal Estado de São Paulo, segundo a qual 60,7% de jovens entre 15 e 24 anos estão desempregados, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Polise o Ibase em sete regiões metropolitanas e mais o Distrito Federal. Em São Paulo, continuou o senador, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo Departamento intersindical de estatística e estudos socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Seade, a desocupação atinge 27,2% de adolescentes entre 18 a 24 anos.

- Se nas cidades a situação já é crônica, imaginem na zona rural do Acre, onde os jovens penam, sofrem com a ausência quase completa de oportunidade de trabalho, sem perspectiva em curto médio e longo prazo. Isso traduz absoluta incompetência e descaso do Estado brasileiro com sua juventude. É necessária uma política pública de consistência que possa mostrar aos jovens que o Brasil não é tão cruel assim- disse.

Mesquita Júnior fez um apelo ao presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), pela celeridade da tramitação da Proposta de Emenda à Constituição n.º 25/2006, de sua iniciativa, que visa à capacitação de jovens de 16 a 24 anos nos serviços de assistência técnica e extensão rural e tramita na CCJ.

A PEC 25/06 acrescenta um parágrafo ao artigo 187 da Constituição, o qual trata da política agrícola. De acordo com a proposta, para a execução das ações e serviços de assistência técnica e extensão rural - que devem ser levadas em conta no planejamento da política agrícola -, poderão ser admitidos, por tempo determinado, por meio de processo seletivo público simplificado e após treinamento e capacitação, jovens de 16 a 24 anos, domiciliados há mais de cinco anos nas comunidades rurais.

Também manifestaram preocupação com o tema, em apartes, o senador Marcos Guerra (PSDB-ES) e a senadora Iris de Araújo (PMDB-GO).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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