Embaixador do Papa conversa sobre desarmamento com Renan
Da Redação | 23/08/2005, 00h00
- Como representante do Papa, eu disse que a Igreja tem a sua doutrina fundamentada, em primeiro lugar, na legítima defesa e que em qualquer nível o indivíduo e a coletividade têm que se defender. Agora, os meios para se defender, efetivamente, as armas de fogo, não facilitam uma legítima defesa, porque uma arma de fogo pode incrementar ainda mais a criminalidade ou casos de violência. As armas têm que ser proibidas. Creio que isso é unânime - afirmou.
Para dom Lorenzo Baldisseri, a melhor auto-defesa é o diálogo, e não as armas de fogo. Ele disse reconhecer a existência de conflitos nas famílias e na sociedade, mas defendeu a obtenção de meios menos violentos de defendesa. O núncio disse ainda que a Igreja apoiará a campanha pelo desarmamento, de acordo com posição assumida pela Conferência Episcopal dos Bispos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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