Para relator e presidente, Soares convenceu
Da Redação | 02/08/2005, 00h00
- Nenhum dos dois apresentou provas, mas ficou patente que um [Luiz Eduardo Soares] estava tranqüilo e coerente e o outro [Sérgio Canozzi] vacilava no depoimento. A acareação fortaleceu a convicção de que havia um esquema de corrupção que se estendeu a partir do governo do Rio de Janeiro, com o Waldomiro Diniz, para o Brasil inteiro - declarou relator da comissão, na saída da reunião.
Na mesma linha do relator, o presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB), considerou que Canozzi não apresentou firmeza, mas ajudou a esclarecer alguns fatos. Ele disse ainda que a ex-governadora Benedita da Silva, citada por Canozzi, deve ser ouvida, mas ainda não se sabe como seria prestado o seu depoimento.
Para Efraim, se a análise de Luiz Eduardo Soares estiver correta, Waldomiro Diniz e Marcelo Sereno (ex-secretário de comunicação do PT) participaram do governo do Rio durante a gestão de Benedita da Silva como representantes de José Dirceu, então presidente do PT, com a finalidade de captar recursos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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