Para Agripino, Congresso deve funcionar durante julho
Da Redação | 06/07/2005, 00h00
De acordo com Agripino, esta é uma posição política de alguns senadores em respeito à opinião pública que, a seu ver, deseja que as suspeitas de corrupção sejam esclarecidas. Da tribuna, Agripino concordou com a idéia do senador Heráclito Fortes (PFL-PI) que, em aparte, informou o desejo do PFL de adiar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o final do mês.
- Não votamos a LDO e os trabalhos prosseguem normalmente. Essa é a hora da verdade do Congresso Nacional e a população não vai nos perdoar se não agirmos com correção neste momento - afirmou Agripino.
Durante o recesso parlamentar, que se estende por todo o mês de julho e de 16 de dezembro a 14 de fevereiro, são suspensas as atividades do Congresso Nacional. Com isso, deixam de se realizar sessões do Senado e da Câmara, além de sessões conjuntas e reuniões de comissões, a não ser que ocorra convocação extraordinária ou autoconvocação. Entretanto, os trabalhos continuam em julho se o Congresso não aprovar a LDO. Se a lei for aprovada, o Legislativo entra imediatamente em recesso.
Também apartearam o discurso de Agripino os senadores Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), Magno Malta (PL-ES), Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e Tasso Jereissati (PSDB-CE). Arthur Virgílio apoiou o discurso do colega e afirmou que o Parlamento deve estar aberto "numa época de crise tão profunda". Magno Malta e Tasso elogiaram Agripino e apoiaram o funcionamento normal do Congresso neste mês. Já Antonio Carlos Magalhães sugeriu o envio de uma comunicação por escrito ao presidente da Casa, Renan Calheiros, pedindo que o Senado não feche.
- Não vamos votar a LDO enquanto não fizerem a autoconvocação do Congresso, sem remuneração para os senhores parlamentares - avisou Arthur Virgílio.Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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