José Jorge comenta repercussão de seu discurso sobre propaganda de empréstimo consignado
Da Redação | 01/06/2005, 00h00
O senador José Jorge (PFL-PE) comentou nesta quarta-feira (1º), em Plenário, as repercussões de seu discurso do último dia 11 de maio, em que apresentou projeto de lei proibindo que as instituições financeiras façam propaganda sobre a concessão de empréstimos consignados. Na oportunidade, o senador também acusou o governo federal e os bancos privados a veicularem peças publicitárias incentivando aposentados e pensionistas a se endividarem.
O líder da minoria informou já ter recebido resposta do ofício que encaminhou ao Conselho de Auto-regulamentação da Publicidade (Conar), em que registrava denúncias ao que considerou "propaganda enganosa" do governo federal e das instituições financeiras. Segundo o parlamentar, o Conselho já instaurou processo investigatório para verificar se essas peças publicitárias estão sendo veiculadas em conformidade com os ditames éticos. No entendimento do senador, seus pleitos já estão surtindo efeitos.
- Segundo matéria da revista Veja, o Banco Itaú chamou a atenção de seus clientes na televisão para a importância do crédito consciente. Também tenho informações que o Bradesco já mudou a sua publicidade e que o Conar enviou correspondência para outros bancos pedindo que revejam suas mensagens publicitárias - comemorou o senador.
José Jorge citou declaração do economista Eduardo Giannetti da Fonseca, segundo a qual, "o governo federal usa o Banco do Brasil para oferecer crédito e o Banco Central para frear o consumo". Para o economista, o governo "está contaminando a população com o vírus da dívida".
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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