São quase seis milhões de maçons em 160 países, diz Paulo Octávio

Da Redação | 20/08/2004, 00h00

Há exatos 182 anos, a Assembléia Geral Maçônica no Rio de Janeiro votava por unanimidade a favor da urgente necessidade da independência do Brasil, que seria declarada 18 dias depois por um maçom, que veio a ser o imperador Dom Pedro I. Ao contar esse episódio marcante da história nacional, o senador Paulo Octávio (PFL-DF) evidenciou na sessão que homenageou o dia do Maçom a importância da maçonaria na “construção da nação brasileira”.

   - A maçonaria tem-se mantido por trás de todas as importantes ações em prol da civilização de nosso povo e do desenvolvimento de nossas instituições democráticas - afirmou Paulo Octávio, citando novos exemplos como a Inconfidência Mineira, a Proclamação da República, a Lei do Ventre Livre e a Abolição da Escravatura.

Segundo ele, são maçons ilustres personagens da história brasileira, como Tiradentes, Tomás Antônio Gonzaga, Joaquim Nabuco, Quintino Bocaiúva, Duque de Caxias, Rui Barbosa, marechal Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, entre os 29 nomes listados no seu discurso no Plenário do Senado.

   O senador informou que a instituição congrega atualmente quase seis milhões de maçons, pertencentes a 34 mil lojas espalhadas em 160 países, e que no Brasil são cerca de 150 mil. Em Brasília são sete mil, segundo Paulo Octávio, registrando que a última loja maçônica aberta na capital federal tem o nome do fundador da cidade, Juscelino Kubitschek.

   Paulo Octávio lembrou ainda que desde suas remotas origens, em 1175, com as Confrarias de Construtores Medievais na Inglaterra, a maçonaria vem prestando os mais relevantes serviços à humanidade. Ele mostrou que expoentes em vários campos de atuação eram maçons, como os filósofos Voltaire e Goethe, os músicos Beethoven e Mozart, os militares Frederico o Grande e Napoleão, os poetas Byron e Lamartine e os escritores Castellar e Espling.

 Nos Estados Unidos, continuou o senador, onde operam mais de 15 mil lojas, 14 presidentes da República foram maçons, entre eles George Washington, James Monroe, Franklin Roosevelt e Harry Truman. Paulo Octávio também citou entre os maçons de renome o secretário geral das Nações Unidas, Kofi Annan.   

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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