Jucá elogia programa Primeiro Emprego

Da Redação | 18/05/2004, 00h00

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) registrou que os jovens desempregados representam 45% do total de desempregados do Brasil e considerou uma importante iniciativa do governo o programa Primeiro Emprego, que pretende assegurar às pessoas entre 16 e 24 anos oportunidades de inserção no mercado de trabalho. Jucá informou que mais de 24 mil jovens já foram habilitados no programa, com cerca de 2.100 empregadores inscritos e 2.300 vagas oferecidas. Embora o universo ainda seja restrito, acrescentou, "pelo sucesso do seu início, sua ampliação é mera questão de tempo". Para o senador, os jovens desempregados acabam "engrossando" as estatísticas dos problemas sociais brasileiros, pois só lhes restam "as portas abertas da marginalidade, do submundo dos entorpecentes e do ócio destrutivo das ruas". Jucá considerou que o Primeiro Emprego dá alento e esperança à juventude e disse que cabe aos parlamentares valorizar a idéia e defender seu fortalecimento. Em outro pronunciamento, Jucá referiu-se ao livro Violência nas Escolas, resultante de iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), apoiada pelo Banco Mundial, pelo Instituto Ayrton Senna e pela Fundação Ford, entre outras instituições. A publicação, de autoria das professoras Miriam Abramovay, da Universidade Católica de Brasília, vice-coordenadora do Observatório de Violência Escolar no Brasil e consultora de organizações internacionais, e Maria das Graças Rua, da Universidade de Brasília (UnB) e consultora da Unesco, foi qualificada pelo senador como "mais um valioso e substancial acréscimo à discussão do tema".

Em discurso sobre a mulher no mercado de trabalho, Jucá citou estudo publicado na edição de março último do Observatório Social em Revista, segundo o qual, no Brasil, as mulheres são discriminadas, ganham menos e perdem o emprego mais facilmente. O senador registrou que o Instituto Observatório Social (IOS), organização destinada à análise e pesquisa do comportamento de empresas multinacionais, nacionais e estatais em relação aos direitos fundamentais dos trabalhadores, observou que nem as multinacionais nem as empresas de capital nacional adotam, em sua maioria, as convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que dispõem sobre a igualdade no trabalho e condenam a discriminação.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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