Ramez Tebet recebe novos senadores

Da Redação | 22/01/2003, 00h00

O presidente do Senado, Ramez Tebet, recebeu, nesta quarta-feira (22), a visita de dois novos senadores eleitos para a próxima legislatura: Patrícia Gomes (PPS-CE) e Hélio Costa (PMDB-MG). Ex-deputada estadual e presidente da Frente Parlamentar pela Infância no Ceará, Patrícia Gomes solicitou o apoio de Tebet para engajar o Senado na luta em prol dos direitos da criança e do adolescente. As prioridades do mandato de senador também constaram da conversa entre Tebet e Hélio Costa, que trataram ainda da sucessão à presidência da Casa.

Temas polêmicos, como redução da idade penal, prostituição e trabalho infantil, devem constar da agenda da Frente Parlamentar pela Criança e Juventude idealizada por Patrícia Gomes. A senadora eleita reconhece os avanços obtidos pela frente coordenada pela deputada Rita Camata (PMDB-ES) na Câmara Federal, mas diz que é preciso inserir ainda mais o Senado nas discussões sobre as crianças e os jovens brasileiros.

- Por admirar as idéias e a trajetória política do presidente Ramez Tebet, que já recebeu o título de Senador da Criança, vim buscar seu apoio para desenvolver esse movimento suprapartidário, voltado para a articulação de instâncias do governo e da sociedade civil - explicou Patrícia.

Entre os planos de Hélio Costa para o Senado está o de -defesa intransigente dos interesses de Minas Gerais-. Ele vê como um desafio a ser enfrentado nas comissões permanentes e no Plenário da Casa a revisão dos termos do contrato da dívida do estado com a União, renegociado em 1998. -Há cláusulas na Resolução 45 (relativa ao assunto) que prejudicam Minas Gerais e que não aparecem nas resoluções das dívidas de outros estados-, afirmou.

Quanto à sucessão no Senado, Hélio Costa disse que ele e Tebet compartilham a opinião de que o PMDB deve procurar um caminho de conciliação e chegar ao consenso em relação ao candidato do partido para concorrer ao cargo. -Nossa grande preocupação é evitar uma disputa interna que possa fragilizar o partido-, adiantou Costa, reconhecendo o PMDB como um -aliado histórico e natural- do governo no Congresso.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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