Transparência e eficiência na primeira secretaria

Da Redação | 24/07/2001, 00h00

Transparência e eficiência são as marcas que o senador Carlos Wilson (PPS-PE) tem procurado imprimir a seu trabalho, desde que assumiu a primeira secretaria da Casa. Graças a elas, saiu-se vitorioso nos dois principais desafios dos primeiros meses de mandato: a investigação sobre a violação do painel eletrônico na sessão que cassou o então senador Luiz Estevão e a organização do programa de redução do consumo de energia do Senado Federal em 40%.

- O Senado não foi surpreendido pelo racionamento, pois já estava alerta para o problema e estudando a racionalização do uso de energia. Reduzimos o conforto e eliminamos o supérfluo, conscientes de que precisamos dar exemplo e acompanhar a disposição da sociedade, colaborando com o país - disse o senador.

A meta estabelecida, economizar 40%, ou 500 mil quilowatts/hora, está praticamente atingida, já tendo sido registrada, até junho, queda de 33,29% em relação ao consumo médio.

No caso do painel, a principal preocupação de Carlos Wilson foi garantir uma investigação rápida, tomando de imediato as medidas necessárias e assegurando o pronto acesso da imprensa aos fatos, desde a criação da comissão de inquérito que ouviu os funcionários do Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado (Prodasen) até à perícia dos equipamentos de informática por técnicos da Universidade de Campinas (Unicamp). Por ter acompanhado passo a passo toda a apuração, o 1º secretário foi designado relator da matéria junto à Mesa, não tendo apresentado parecer devido à renúncia dos então senadores José Roberto Arruda e Antonio Carlos Magalhães.

Como desdobramentos desse caso, duas tarefas ainda estão sob a responsabilidade do 1º secretário: o inquérito relativo aos funcionários envolvidos na violação do painel, que deve estar concluído em agosto, e o exame de novas alternativas técnicas para melhorar a segurança do sistema de votação eletrônica nas decisões secretas, cujos resultados também devem ser conhecidos no retorno do recesso parlamentar.

Servidores

Facilitar o relacionamento dos servidores com a administração da Casa também tem sido um dos objetivos de Carlos Wilson na primeira secretaria. Nesse sentido, norma que obrigava os funcionários do Senado a conseguir o visto do chefe imediato para dar entrada em qualquer expediente no protocolo da Casa foi revogada pelo senador, por ferir direito constitucional do cidadão.

Ainda na busca da eficiência, a primeira secretaria tem procurado responder rapidamente às demandas administrativas e de pessoal. No primeiro semestre, foram despachados 1.281 processos, restando apenas 32 para análise; além disso, foram baixadas 34 portarias e instituídas 26 comissões de sindicância e 5 de inquérito.

Toda essa atividade se justifica facilmente: a administração do Senado equivale à de uma prefeitura de um município de 180 mil habitantes (número correspondente ao total de funcionários e suas famílias), com agência de notícias, jornal, emissoras de rádio e de televisão e central de informática, e toda a movimentação, em termos de contratos e convênios, que isso implica.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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