A pedido de Jader, Brindeiro pede à PF abertura de inquérito policial contra IstoÉ
Da Redação | 11/06/2001, 00h00
Em resposta a ofício enviado pelo presidente do Senado, Jader Barbalho, na sexta-feira passada (dia 8), o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, requisitou no dia seguinte ao diretor da Polícia Federal, Agílio Monteiro Filho, a instauração de inquérito policial contra a revista IstoÉ .
Conforme a matéria da revista, o banqueiro Serafim Rodrigues de Moraes e sua esposa, em conversa gravada com o advogado Gildo Ferraz, afirmam terem desembolsado cerca de US$ 4 milhões, no final de 1988, na compra de Títulos da Dívida Agrária (TDAs) para saldar débitos com a liquidação do Agrobanco, controlado por Serafim. A compra teria sido feita com um cheque do Bamerindus de São Paulo, passado a Vicente de Paula Pedrosa da Silva, que o teria repassado a Jader Barbalho, então ministro da Previdência Social. Os TDAs irregulares acabaram em mãos da Portus, que os recebeu como pagamento de dívidas do Agrobanco com o fundo de previdência dos portuários do Rio de Janeiro.
Na requisição à PF, Geraldo Brindeiro solicita a inquirição de todos os citados na reportagem da revista: o senador Jader Barbalho, a convite; o advogado Gildo Ferraz; Serafim Rodrigues de Moraes e sua esposa Vera Arantes Campos; advogado Oswaldo Chade; Vicente de Paula Pedrosa da Silva; um representante da Portus; e Antônio Cesar Pinho Brasil, Raimundo Hugo de Oliveira Picanço e Luiz Fernando da Silva Muinho, ex-servidores do Incra.
O procurador também requer, além de outras providências que a PF julgar cabíveis, que sejam recolhidas todas as informações de ação penal movida pelo Ministério Público contra os ex-servidores do Incra; a requisição da fita de áudio do diálogo entre Gildo Ferraz e Serafim Rodrigues de Moraes, para perícia e degravação da íntegra de seu conteúdo; e a verificação da existência do suposto cheque do Bamerindus, e se ele foi descontado ou se está arquivado no processo judicial que apura a falsidade de TDAs.
No ofício enviado a Geraldo Brindeiro, o presidente do Senado afirma que a matéria da IstoÉ é "leviana, mentirosa e irresponsável" e aponta o advogado Gildo Ferraz como principal responsável na tentativa de envolvê-lo no episódio irregular de compra e venda de TDAs. Segundo Jader, Gildo Ferraz recorreu à gravação de conversas com seus clientes depois de não ter sido bem-sucedido na busca de um acordo, na Justiça do Pará, em ação de investigação de paternidade cumulada com ação de alimentos e petição de herança de pretensa herdeira do falecido empresário Jair Bernardino de Souza. Entre os bens objetos dessa ação está a TV RBA, que atualmente tem como um dos sócios cotistas o senador Jader Barbalho.
Conforme a matéria da revista, o banqueiro Serafim Rodrigues de Moraes e sua esposa, em conversa gravada com o advogado Gildo Ferraz, afirmam terem desembolsado cerca de US$ 4 milhões, no final de 1988, na compra de Títulos da Dívida Agrária (TDAs) para saldar débitos com a liquidação do Agrobanco, controlado por Serafim. A compra teria sido feita com um cheque do Bamerindus de São Paulo, passado a Vicente de Paula Pedrosa da Silva, que o teria repassado a Jader Barbalho, então ministro da Previdência Social. Os TDAs irregulares acabaram em mãos da Portus, que os recebeu como pagamento de dívidas do Agrobanco com o fundo de previdência dos portuários do Rio de Janeiro.
Na requisição à PF, Geraldo Brindeiro solicita a inquirição de todos os citados na reportagem da revista: o senador Jader Barbalho, a convite; o advogado Gildo Ferraz; Serafim Rodrigues de Moraes e sua esposa Vera Arantes Campos; advogado Oswaldo Chade; Vicente de Paula Pedrosa da Silva; um representante da Portus; e Antônio Cesar Pinho Brasil, Raimundo Hugo de Oliveira Picanço e Luiz Fernando da Silva Muinho, ex-servidores do Incra.
O procurador também requer, além de outras providências que a PF julgar cabíveis, que sejam recolhidas todas as informações de ação penal movida pelo Ministério Público contra os ex-servidores do Incra; a requisição da fita de áudio do diálogo entre Gildo Ferraz e Serafim Rodrigues de Moraes, para perícia e degravação da íntegra de seu conteúdo; e a verificação da existência do suposto cheque do Bamerindus, e se ele foi descontado ou se está arquivado no processo judicial que apura a falsidade de TDAs.
No ofício enviado a Geraldo Brindeiro, o presidente do Senado afirma que a matéria da IstoÉ é "leviana, mentirosa e irresponsável" e aponta o advogado Gildo Ferraz como principal responsável na tentativa de envolvê-lo no episódio irregular de compra e venda de TDAs. Segundo Jader, Gildo Ferraz recorreu à gravação de conversas com seus clientes depois de não ter sido bem-sucedido na busca de um acordo, na Justiça do Pará, em ação de investigação de paternidade cumulada com ação de alimentos e petição de herança de pretensa herdeira do falecido empresário Jair Bernardino de Souza. Entre os bens objetos dessa ação está a TV RBA, que atualmente tem como um dos sócios cotistas o senador Jader Barbalho.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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