WANDERLEY LUXEMBURGO DEPÕE QUINTA-FEIRA NA CPI DO FUTEBOL
Da Redação | 29/11/2000, 00h00
O ex-técnico da Seleção Brasileira Wanderley Luxemburgo deporá nesta 5ª feira (dia 30), às 9 horas, na comissão parlamentar de inquérito do Senado que está investigando o futebol brasileiro. Entre outros assuntos, ele deverá se pronunciar a respeito das denúncias de que teria cometido falsidade ideológica, sonegado impostos e tirado proveito da venda de jogadores.
Os senadores vão comparar parte das explicações de Luxemburgo com os dados referentes ao seu sigilo bancário, que já foram enviados pelo Banco Central. O técnico, que também teve seu sigilo fiscal quebrado, deverá falar ainda a respeito da reportagem dos jornalistas Cláudio Neves e Wilson de Carvalho, publicada no Jornal dos Sports do dia 19 de novembro. Segundo a reportagem, o jogador Macula afirmou que o treinador teria recebido comissão na sua transferência do Juventude (RS) para o Palmeiras (SP).
Além da quebra dos sigilos bancário e fiscal, a CPI solicitou ao Banco Central que envie todas as informações referentes às contas CC5 pertencentes a Wanderley Luxemburgo. Também foi quebrado o sigilo bancário e fiscal da empresa Luxemburgo Veículos. A CPI do Futebol requereu ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras todas as informações que o órgão dispõe sobre o treinador.
Também foi quebrado o sigilo telefônico dos aparelhos celulares e fixos registrados em nome de Renata Alves - a estudante de Direito que fez várias acusações contra o treinador - e os instalados no endereço que ela disse utilizar no período em que mantinha relacionamento com o treinador. Em seu depoimento à CPI, Renata afirmou que Luxemburgo realizava ligações telefônicas para tratar de transações e negócios relacionados com o futebol.
O sigilo dos telefones do endereço onde, segundo Renata Alves, funcionava "embaixada" - local onde Luxemburgo teria se reunido com pessoas ligadas ao futebol para organizar negociatas - também foi quebrado. Aos cartórios de notas do Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo, a CPI do Futebol solicitou levantamento sobre a existência de procurações em que Wanderley Luxemburgo ou Renata Alves figurem como outorgantes ou outorgados. Aos cartórios de registro de imóveis do Rio de Janeiro foi requerida a relação de imóveis que são ou foram de propriedade de Renata ou de Luxemburgo.
Os senadores vão comparar parte das explicações de Luxemburgo com os dados referentes ao seu sigilo bancário, que já foram enviados pelo Banco Central. O técnico, que também teve seu sigilo fiscal quebrado, deverá falar ainda a respeito da reportagem dos jornalistas Cláudio Neves e Wilson de Carvalho, publicada no Jornal dos Sports do dia 19 de novembro. Segundo a reportagem, o jogador Macula afirmou que o treinador teria recebido comissão na sua transferência do Juventude (RS) para o Palmeiras (SP).
Além da quebra dos sigilos bancário e fiscal, a CPI solicitou ao Banco Central que envie todas as informações referentes às contas CC5 pertencentes a Wanderley Luxemburgo. Também foi quebrado o sigilo bancário e fiscal da empresa Luxemburgo Veículos. A CPI do Futebol requereu ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras todas as informações que o órgão dispõe sobre o treinador.
Também foi quebrado o sigilo telefônico dos aparelhos celulares e fixos registrados em nome de Renata Alves - a estudante de Direito que fez várias acusações contra o treinador - e os instalados no endereço que ela disse utilizar no período em que mantinha relacionamento com o treinador. Em seu depoimento à CPI, Renata afirmou que Luxemburgo realizava ligações telefônicas para tratar de transações e negócios relacionados com o futebol.
O sigilo dos telefones do endereço onde, segundo Renata Alves, funcionava "embaixada" - local onde Luxemburgo teria se reunido com pessoas ligadas ao futebol para organizar negociatas - também foi quebrado. Aos cartórios de notas do Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo, a CPI do Futebol solicitou levantamento sobre a existência de procurações em que Wanderley Luxemburgo ou Renata Alves figurem como outorgantes ou outorgados. Aos cartórios de registro de imóveis do Rio de Janeiro foi requerida a relação de imóveis que são ou foram de propriedade de Renata ou de Luxemburgo.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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