IRIS DEFENDE PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS NAS DECISÕES DO PAÍS
Da Redação | 20/10/2000, 00h00
O senador Iris Rezende (PMDB-GO) defendeu o envolvimento dos jovens no planejamento, na implementação e avaliação das atividades que tenham impacto sobre suas vidas, conforme estabelece o Programa de Ação da Conferência Mundial sobre População e Desenvolvimento das Nações Unidas, do qual o Brasil foi um dos signatário. Registrando a passagem do Dia da Juventude, em 15 de outubro, o senador comparou a situação dos 32 milhões de jovens de hoje, "carentes de utopias, de organização coletiva e de parcos recursos de poder", com a juventude dos anos 60 e 70, "que se mobilizavam na luta pelo socialismo, pacifismo, liberdade e igualdade".
Iris lamenta a falta de participação política no Brasil das pessoas entre 15 e 24 anos. "Nas duas últimas décadas, apenas no movimento das Diretas Já, em 1984, e no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, houve participação da juventude, ainda que de forma diluída".
Atualmente, sustenta Iris, as oportunidades de vida provocaram o surgimento de duas categorias de jovens no Brasil: um que vive no mundo das escolas particulares, e outro que enfrenta dificuldades no ensino público e abandona os estudos devido à maternidade precoce, para enfrentar o seu sustento ou ganhar a vida nas ruas. Além disso, há um paradoxo entre o mundo altamente tecnológico, que dá ao jovem um grande carga de informações, mas não lhe garante acesso ao mercado de trabalho. "O resultado é um mundo de ansiedade e depressões", disse o senador.
Iris lamenta a falta de participação política no Brasil das pessoas entre 15 e 24 anos. "Nas duas últimas décadas, apenas no movimento das Diretas Já, em 1984, e no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, houve participação da juventude, ainda que de forma diluída".
Atualmente, sustenta Iris, as oportunidades de vida provocaram o surgimento de duas categorias de jovens no Brasil: um que vive no mundo das escolas particulares, e outro que enfrenta dificuldades no ensino público e abandona os estudos devido à maternidade precoce, para enfrentar o seu sustento ou ganhar a vida nas ruas. Além disso, há um paradoxo entre o mundo altamente tecnológico, que dá ao jovem um grande carga de informações, mas não lhe garante acesso ao mercado de trabalho. "O resultado é um mundo de ansiedade e depressões", disse o senador.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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