ALCÂNTARA DEFENDE PROGRAMA DE EDUCAÇÃO POLÍTICA PARA A JUVENTUDE
Da Redação | 13/10/2000, 00h00
O senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) defendeu a adoção de um programa de educação política para a juventude brasileira. Segundo o parlamentar, esse programa de educação deve estimular iniciativas práticas que animem a inserção do jovem em seu quotidiano político, além de incorporar tópicos históricos, filosóficos, antropológicos e sociológicos. O senador imagina que esta proposta deve reverter parcialmente a preferência dos jovens por outras profissões, em detrimento da carreira política.
Lúcio Alcântara citou pesquisa da Fundação Perseu Abramo, segundo a qual a alienação política dos jovens cresce na proporção inversa de sua crença no regime democrático. A pesquisa destaca que 81% dos entrevistados não confiam nos partidos nem nos políticos. Outros 60% acreditam não influenciar em nada para mudar o rumo do país. A pesquisa constatou ainda que 70% dos jovens nunca participaram de manifestações ou assinaram documentos de protesto ou reinvidicação.
O parlamentar do Ceará afirmou que, apesar dessas estatísticas, a juventude brasileira mostrou, nas últimas eleições, que não está de braços cruzados. Lúcio Alcântara destacou que o alistamento eleitoral de jovens de 16 e 17 anos, embora facultativo, aumentou. Citou dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo os quais o percentual desses jovens aptos a votar cresceu de 1,76% do eleitorado, em 1998, para 2,86%, este ano. Ressaltou, contudo, que esse índice está aquém do de 1989, quando quase 4% dos eleitores do Rio de Janeiro e São Paulo tinham menos de 18 anos.
Para ele, a sociedade civil e o Estado "devem comprometer-se com o propósito de semear uma mentalidade, uma grande cultura, que promova os laços imanentes entre desejos individuais, cidadania e felicidade coletiva".
Lúcio Alcântara citou pesquisa da Fundação Perseu Abramo, segundo a qual a alienação política dos jovens cresce na proporção inversa de sua crença no regime democrático. A pesquisa destaca que 81% dos entrevistados não confiam nos partidos nem nos políticos. Outros 60% acreditam não influenciar em nada para mudar o rumo do país. A pesquisa constatou ainda que 70% dos jovens nunca participaram de manifestações ou assinaram documentos de protesto ou reinvidicação.
O parlamentar do Ceará afirmou que, apesar dessas estatísticas, a juventude brasileira mostrou, nas últimas eleições, que não está de braços cruzados. Lúcio Alcântara destacou que o alistamento eleitoral de jovens de 16 e 17 anos, embora facultativo, aumentou. Citou dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo os quais o percentual desses jovens aptos a votar cresceu de 1,76% do eleitorado, em 1998, para 2,86%, este ano. Ressaltou, contudo, que esse índice está aquém do de 1989, quando quase 4% dos eleitores do Rio de Janeiro e São Paulo tinham menos de 18 anos.
Para ele, a sociedade civil e o Estado "devem comprometer-se com o propósito de semear uma mentalidade, uma grande cultura, que promova os laços imanentes entre desejos individuais, cidadania e felicidade coletiva".
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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